O Hospital de Campanha de Juazeiro está sendo montado e deve ficar pronto em duas semanas, segundo a previsão repassada pela prefeitura municipal. A obra foi vistoriada no último sábado pelo prefeito, Paulo Bomfim.
Após a conclusão, a unidade, que funcionará no espaço anexo à UPA 24h, contará com 40 leitos intermediários. Caso necessário, poderá ser ampliado para até 60 leitos. O objetivo é dar suporte à estrutura de tratamento específico da COVID-19, existente na Unidade de Pronto Atendimento, que já conta com 8 leitos de sala vermelha e 12 de enfermaria.
Portanto, hospital provisório deve funcionar por três meses e terá investimento do município, com valor total orçado em R$ 2,3 milhões entre estrutura, equipamentos e custeio.
“Esse é mais um compromisso que estamos cumprindo e realizando com recursos do município no combate à COVID-19. E ainda nesta semana contaremos com mais 10 leitos de UTI no Hospital Regional, dentro dessa importante parceria que temos com o Governo do Estado”, destacou Paulo Bomfim, ressaltando ainda que a ampliação de leitos visa reduzir a taxa de ocupação no município e tem como meta ficar abaixo de 60% até meados de agosto.
“Estamos trabalhando com o foco de proteger a população e nosso objetivo é continuar possibilitando que nenhum juazeirense fique à espera de atendimento médico. E esse controle, mediante o fortalecimento da nossa rede de saúde, nos permite iniciar o plano de retomada das atividades econômicas dentro dos critérios de segurança sanitária”, frisa.
A estrutura móvel já foi levantada com a cobertura e ainda nesta segunda-feira (27) serão finalizados o piso e as laterais.
Funcionamento
Sendo assim, os 12 leitos de observação da UPA e os 40 (ou até 60 leitos) de cuidados intermediários das novas enfermarias do Hospital de Campanha, serão compostos por rede de gases. Caso algum paciente tenha o quadro clínico agravado, a posterior entubação com suporte ventilatório acontecerá com o apoio de mais 02 respiradores mecânicos extras e 02 monitores multiparâmetros.
Objetivo
O Ministério da Saúde e a ANVISA, visando evitar a superlotação dos leitos nos Estados e municípios, divulgaram notas técnicas recomendando que unidades provisórias fossem instaladas e mantidas durante o período da pandemia de acordo o aparecimento da necessidade de cada lugar.
“O intuito do nosso município é proporcionar que pacientes que necessitem de cuidados intermediários sejam hospitalizados o quanto antes e que a assistência precoce possa vir a diminuir os casos de óbitos”, explica a secretária da Saúde Fabíola Ribeiro.
Ainda de acordo com a gestora, aliado ao esforço de estruturar toda a rede de atendimento, o prefeito, Paulo Bomfim, mantém o compromisso de diminuir os efeitos danosos da pandemia. Para isso, está adotando diversas medidas estratégicas, a exemplo da criação de ala específica para pacientes gestantes suspeitas ou confirmadas da COVID-19 no Hospital Materno Infantil.