A supervisora do Serviço Social, Kátia Cilene, representou, nesta quarta-feira (29), o Hospital Dom Malan na entrega do Natal Solidário à Casa Anjo da Guarda.
A instituição acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, vítimas de violências e abusos. Encaminhadas pela Vara da Infância ou Conselho Tutelar, as crianças ficam acolhidas institucionalmente até serem reinseridas no seio familiar, família extensa, ou até que seja destituído o poder familiar, tornando-as aptas a serem inseridas no Cadastro Nacional de Adoção.
A casa é um equipamento da rede socioassistencial pública/privada, conveniado à Prefeitura de Petrolina, e gerido pela Associação dos Amigos do PETRAPE. Além dos recursos municipais, também recebe doações para a sua manutenção. No momento, acolhe 19 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos que estão temporariamente suspensas do poder familiar ou sob guarda judicial.
“Esses meninos e meninas chegam através do Conselho Tutelar, determinação da Vara da Infância e através do Projeto Acolher do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Neste último, a equipe multidisciplinar do HDM faz o intermédio com a Vara da Infância, após escuta técnica e confirmação da família sobre a doação espontânea. A criança só é acolhida após intervenção da Vara da Infância e determinação do magistrado”, esclarece a assistente social da Casa Anjo da Guarda, Anny Karoliny Rodrigues Batista.
De acordo com a profissional, as doações são sempre bem vindas e importantes. “Precisamos de tudo um pouco, em especial de roupas, já que não recebemos uma verba direcionada para esse tipo de compra”, acrescenta.
Esta é a sétima edição do Natal Solidário e a segunda vez que a Casa Anjo é escolhida pelo Dom Malan. A ação, que é realizada por todas as instituições geridas pela Fundação de Gestão Hospitalar Martiniano Fernandes (FGH) em Pernambuco, tem como objetivo arrecadar cestas básicas, roupas e itens de primeira necessidade para comunidades e instituições carentes do município.
“Escolhemos novamente essa instituição pela importância e ligação dela com o nosso hospital, já que também recebe crianças que são deixadas para doação espontânea em nossa unidade materno-infantil. Buscamos fazer a nossa parte através desta ação. Sabemos que é pouco, mas é a nossa forma de ajudar. Esperamos que a nossa iniciativa possa incentivar mais pessoas”, reflete Kátia.
Para a diretora administrativa/financeira do HDM, Elizângela Torre, que participou pela primeira vez do Natal Solidário, a ação é de extrema importância. “É o momento que saímos da nossa zona de conforto e do nosso trabalho cotidiano para pensar no próximo de uma maneira diferente. O resultado é sempre muito gratificante”, comemora.
