Parece coisa de novela, mas não é, essa é a real situação que vivem os moradores da Avenida do Petróleo, bairro São Jorge em Petrolina. Na manhã desta sexta-feira (27) a equipe de reportagem do Programa Nossa Voz retornou ao bairro a pedido da população para ver a situação da lagoa de esgoto que existe há muito tempo naquela localidade.
Para a comerciante Shirley Ribeiro que tem um estabelecimento em frente à lagoa de esgoto isso é um absurdo. “Procurei a Compesa no dia 2 de julho, fui informada que a Compesa não operava esse serviço aqui e pediu para procurar a ouvidoria da prefeitura, procuramos a prefeitura que nos deu prazo de 30 dias, passou o prazo procuramos de novo e foi dado outro prazo de mais 30 dias, já se passaram mais de 60 dias e nada foi feito. A gente vive com esse esgoto aqui na porta, onde a rede não funciona, toda hora estoura e a água suja entra nas casas e sobe as calçadas”, desabafou.
A comunidade já cobrou das autoridades competentes várias medidas como forma de resolver essa situação. No bairro São Joaquim por exemplo acontecem vários estouramentos na rede de esgoto que está causando danos ao algumas ruas que são asfaltadas. De acordo com os moradores, a Compesa sabe da situação e foram informados pela companhia de abastecimento que não operam nesse sistema pois não cobram taxa de saneamento. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado junto ao Ministério Público Estadual de Petrolina que diz que é obrigação da Compesa, porque a prefeitura de Petrolina não tem esses caminhões para realizar esse tipo de serviço, segundo os moradores que já procuraram a ouvidoria da prefeitura municipal por várias vezes e só dão prazos e mais prazos essa é a resposta.
Eduardo José Rodrigues, presidente da associação moradores do São Jorge também procurou a Compesa. “Sabendo dessa realidade e de tudo que já buscamos até agora, a situação continua a mesma. Estive na Compesa há três meses, eles dizem que o saneamento não é com eles, esgoto não é com eles. A resposta é essa e que não podem fazer nada que tem Petrolina toda para dar conta”, disse.
A produção do Nossa Voz entrou em contato com a Compesa e prefeitura para saber sobre essa situação e qual prazo para isso.
(Por: Iara Bispo/ Nossa Voz)