Projetos do executivo em caráter de urgência geram polêmica na Câmara de Vereadores em Petrolina

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(Foto: Adriana Rodrigues/ Nossa Voz)


Soou como antagônico para a oposição, dois projetos do executivo em pauta na sessão desta terça-feira (17). O primeiro que dispõe do aumento de remuneração ao Diretor-Presidente da Armup, PL 023/2019 e em contrapartida um outro 025/ 2019 que altera a lei de 1990 de 2017 e reestrutura o Regime Próprio de Previdência do Município de Petrolina, com pedido de urgência.“Um aumento de 11% para 14% no bolso do aposentado”, explica Paulo Valgueiro líder da oposição. Para ele, é incongruente aumentar o salário de um servidor, e tirar do bolso de outros.

“Na hora que você aumenta uma cobrança no servidor público municipal efetivo, aquele que contribui por 25, 30, 25 anos, passarão a contribuir, aí você dá um aumento de 50% de salário de um servidor de um órgão que é o mais inútil na prefeitura de Petrolina hoje, que tem a função de fiscalizar o saneamento do município, mas está preocupado único e exclusivamente em preparar as bases para uma privatização do sistema de saneamento. Não faz a devida fiscalização da Compesa. Cadê a Armup? O que ela está fazendo de real em Petrolina para ter um aumento de seu salário?” questionou.

Aerolande Cruz rebate as críticas do parlamentar e justifica que a prefeitura deve R$ 700 milhões, na previdência. “Alguns vereadores e aproveitam dessa situação para fazer palanque político. Se tivéssemos com as contas do IGEPREV sanadas, poderíamos escalonar as alíquotas, mas na situação que estamos não podemos fazer isso”, destacou.

O vereador Alvorlande Cruz, questiona, “quem comeu o dinheiro do IGEPREV?”  Ele reforça que o órgão está deficitário. “Se não tivesse assim, esse povo não estaria aqui e nem teria que pagar de novo”.

Depois de muita divergência entre os parlamentares os projetos 025/2019 e 023/2019 foram aprovados com 11 votos a favor, 04 contra e 02 abstenções.