HU de Petrolina divulga balanço de atendimentos em 2019; Foram mais de 78 mil

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(foto: divulgação HU)

O Hospital Universitário apresentou nesta terça-feira (21) os dados contidos no balanço do ano de 2019, apresentado pelo Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do hospital. Somando os atendimentos ambulatoriais e os de urgência e emergência, foram 78.468 mil.

Ano passado, o hospital realizou 5.498 cirurgias, uma média de 458 por mês. Quase 60% dos procedimentos foram de ortopedia e traumatologia (3.077); em seguida, destacam-se os procedimentos vasculares (875) e cirurgias gerais (813).

Ainda de acordo com o relatório, os ambulatórios do HU e da Policlínica ofereceram 31.939 consultas, em 27 especialidades médicas diferentes. O número de consultas cardiológicas foi o mais expressivo (5.453), seguido por ortopedia e traumatologia (5.367) e cirurgia geral (3.691).

O Hospital Universitário é a única unidade de saúde pública da região referência para os casos de alta e média complexidade, contudo, 75% dos atendimentos efetuados não faziam parte do seu perfil assistencial. O hospital utiliza o sistema internacional de classificação de risco, Protocolo de Manchester, e identificou como “Pouco Urgente” quase 58% dos atendimentos e 17,6% como “Não Urgentes”.

Esse quadro está relacionado à ineficiência da assistência em saúde básica nos 53 municípios que compõem a Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco. As consequências para o HU são a extrapolação da capacidade de atendimento e a ampliação considerável da lista de espera por cirurgias eletivas, principalmente, em ortopedia e neurocirurgia.

A gestão do HU tem cobrado, veementemente, junto aos gestores municipais e estaduais os encaminhamentos dos usuários fora de seu perfil assistencial, denunciando e requerendo apoio dos órgãos de controle. Entretanto, ainda não se observa evolução em relação à resolutividade na atenção à saúde.

“Buscamos o cumprimento de pactuações assinadas em 2012, quando os gestores estaduais comprometeram-se em ativar os atendimentos de urgência nas cidades de Ouricuri e Salgueiro, em Pernambuco, e Senhor do Bonfim e Paulo Afonso, na Bahia, sendo que estes dois últimos ainda não atendem os casos de baixa complexidade em ortopedia com efetividade. Caso ocorra, poderemos nos dedicar exclusivamente aos casos para os quais somos referência para toda a Rede PEBA”, declarou o superintendente do HU, Ronald Mendes.