Colocando Petrolina como uma das metas prioritárias nesta eleição, o senador Humberto Costa (PT) fez um breve panorama sobre as eleições municipais deste ano e sua expectativa quanto ao desempenho do PT nesse processo. Em entrevista à imprensa no último sábado (20), ele comentou sobre o impacto da desistência do prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), 75 anos, que decidiu não disputar a reeleição. O senador também falou sobre a decisão do prefeito de Recife, João Campos (PSB) que preteriu o Partido dos Trabalhadores na composição da sua vice, que será ocupada pelo seu ex-chefe de gabinete Victor Marques, recém-filiado ao PCdoB e pessoa de confiança do gestor.
Presente na convenção do confirmou a candidatura de Odacy Amorim a prefeito de Petrolina, Costa destacou o currículo do aliado, que já foi vereador e prefeito da cidade, associando a experiência às propostas de gestão. “Eu acredito que é uma candidatura que é competitiva, que tem condição de fazer um trabalho e levar o PT à vitória”.
Ao comentar a desistência de Yves e a exclusão do PT na disputa em Paulista, Humberto colocou Petrolina entre as prioridades petistas. “Acho que Petrolina, Olinda e Jaboatão, com a saída de Yves [Ribeiro], passam a ser espaços importantes onde o PT deve apostar para ter um bom desempenho e eu acredito que aqui em Petrolina, sem dúvidas, teremos um desempenho importante do nosso companheiro Odacy e acho que ele é um nome que disputa com possibilidade de vitória bastante concretas”.
Sobre a escolha da vice de João Campos, o senador foi sucinto, mas deixou de lamentar a situação. Menos mordaz que o deputado estadual João Paulo (PT), que em recente entrevista chegou a afirmar que o Partido dos Trabalhadores ficou em uma posição “humilhante” por não conseguir indicação, Humberto não deixou de indicar possíveis consequências para a escolha de Campos. “O PT fez tudo que considerava correto. O partido tem história, protagonismo na cidade do Recife e eu creio que ajudaria muito a própria vitória do prefeito João Campos, se estivesse compondo esta chapa. Do ponto de vista dele, o raciocínio não foi o mesmo e, obviamente, quem dá a última palavra sobre a composição de uma chapa é o próprio candidato. Então, nos resta agora, acompanhar esse processo e avaliar no momento adequado”.