A taxa de desemprego em meio à pandemia do novo coronavírus teve a sua primeira queda após quatro semanas consecutivas de alta. Dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 11.753 milhões de pessoas estavam desempregadas na terceira semana de junho, 100 mil a menos que na semana anterior.
Em relação à primeira semana de maio, no entanto, houve uma alta de aproximadamente 2 milhões de desempregados no país.
O levantamento foi feito entre os dias 14 e 20 de junho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.
Na última divulgação, a Pnad Contínua mostrou que, entre abril e maio, cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho foram fechados no Brasil, chegando 12,7 milhões o número de desempregados no país. Os dados de junho serão divulgados pelo IBGE no dia 27 de julho.
Informalidade tem nova queda
A informalidade, que vinha segurando a ocupação no mercado de trabalho brasileiro, teve queda pela segunda semana seguida. De acordo com a pesquisa, 28,4 milhões de brasileiros trabalhavam informalmente na terceira semana de junho —cerca de 800 mil a menos que na semana anterior.
O IBGE considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.
A da taxa de informalidade caiu de 35% para 33,9% entre a segunda e a terceira semana de junho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador.
(Com informações G1)