Em junho, Petrolina recebeu um repasse do governo de Pernambuco: 40 respiradores mecânicos, dirigidos para o Hospital Universitário da Univasf, com o objetivo de ampliar os equipamentos na fase de pandemia. No entanto, os aparelhos ainda não foram implementados.
Impasse
A respeito da não-utilização dos respiradores, o Hospital Universitário da Univasf sinalizou que há um impasse. “Informamos que a abertura de novos leitos depende de diversas ações interdependentes que incluem readequações de espaços físicos, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais de saúde, a definição dos responsáveis pelos investimentos, aquisição de insumos, EPI’s, dentre outros. A falta de uma delas pode inviabilizar as demais”, diz a nota.
O HU também destacou que a aquisição dos 40 respiradores não estava incluída no acordo inicial entre a Reitoria da Univasf e a Secretaria de Saúde de Pernambuco, e por isso, a instituição está estudando a integração desses equipamentos no atual Plano de Contingência. De acordo com a nota, essa avaliação leva em conta “a definição dos responsáveis por cada etapa”, além da taxa de ocupação dos leitos de UTI – que, atualmente, está em cerca de 50%.
Ações Adotadas
A instituição declarou que desde o início da pandemia, elaborou um planejamento específico de enfrentamento à doença, o qual incluiu a abertura de 20 novos leitos para a UTI. “Todos os leitos já foram criados e estão em operação. Esse esforço contemplou todas as ações previamente mencionadas e investimentos de cerca de R$ 3,6 milhões, o que tornou o HU referência no combate à Covid-19 na região”. Além disso, o HU ressaltou o funcionamento do Hospital de Campanha, que tem capacidade para 100 leitos e possui “plenas condições de receber os 40 respiradores para ativação das respectivas UTIs”, encerra a nota.