O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro cumpre, nesta sexta-feira (1°), cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão em endereços de cinco pessoas denunciadas à Justiça. Eles são acusados pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), de integrarem uma rede ilegal de comércio de armas de fogo e munições, até mesmo de uso restrito, na região de Rocha Miranda. Segundo a TV Globo, quatro alvos já foram presos.
A ação decorre de investigação conjunta do Gaeco e da Polícia Federal e é um desdobramento da operação Jammer, deflagrada em agosto de 2023, contra a organização criminosa liderada por Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, e Ronnie Lessa, voltada à exploração clandestina de atividades de telecomunicação, televisão e internet. Suel e Lessa não fazem parte desta denúncia.
Na operação desta sexta-feira, o MPRJ denunciou cinco pessoas por comércio ilegal de armamentos, dentre elas Welington de Oliveira Rodrigues, conhecido como Manguaça, um dos gerentes de serviço ilegal de TV e internet da organização criminosa. A ação penal descreve a dinâmica da compra e venda de diversas armas de fogo, incluindo um fuzil.
Esta ação é um desdobramento com base em provas obtidas em apreensões realizadas na operação Jammer, que revelou mais crimes praticados pelo grupo e outros integrantes da organização criminosa.
Os mandados foram obtidos pelo Gaeco/MPRJ junto ao Juízo da 2ª Vara Criminal da Regional de Madureira, que recebeu a denúncia, e estão sendo cumpridos nos bairros de Rocha Miranda, Honório Gurgel, Colégio e Catumbi, na Zona Norte do Rio.
A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) da DC-Polinter e do 9º Batalhão de Polícia Militar (Honório Gurgel).
Fonte: Folha PE