O crime de estupro que levou Daniel Alves a ser condenado virou exemplo para outros jogadores na Espanha. Este cenário se ampliou ainda mais com a acusação de abuso sexual contra o atacante do Valencia, Rafa Mir. Diante destes acontecimentos, os demais atletas resolveram criar um “contrato sexual”.
A ideia do ‘bonde’ esportivo é evitar denúncias contra os jogadores, segundo relatado pelo presidente do Centro Nacional de Formação de Treinadores de Futebol (Cenafe), Miguel Galán, e divulgado pelo jornal português O Jogo. Daniel Alves, por exemplo, foi condenado por estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona, após alegar que o ato foi consentido.
Este contrato, por sua vez, não tem validade perante eventual julgamento criminal, segundo especialistas. Entre as condições para o acontecimento de uma relação estão a transparência sobre o que é permitido ou não, duração e métodos contraceptivos usados.
Galán frisou que os jogadores demonstraram medo de que “uma mulher os engane e pregue uma rasteira, ou apresente uma denúncia falsa”.
Fonte: Jornal A Tarde