Joseph não acompanha Leonardo em reaproximação com Suzana: “Vou votar no candidato escolhido por Jerônimo

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O ex-prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira (PSB) deixou claro que não acompanha a decisão do filho, o vice-prefeito de Juazeiro Leonardo Bandeira (PSB), que saiu da base do governador Jerônimo Rodrigues e voltou a compor o grupo da prefeita Suzana Ramos. A declaração foi dada em entrevista à comunicadora Sibele Fonseca na manhã desta sexta-feira (27). 

Os motivos, segundo Bandeira, partem de uma insatisfação iniciada logo após o resultado das urnas em 2022. “Quando nós ganhamos a eleição para prefeita e vice-prefeito de Juazeiro, e quando eu digo nós é porque eu estava na campanha, a foto da campanha era com meu rosto. Não tinha rosto de nenhum deputado federal, não tinha rosto de nenhum candidato a governador, tinha o meu rosto. (…) Logo depois que ganhamos alguma coisa aconteceu, eu não sei o que foi. Eu só sei que fui tratado como se não tivesse sido aquele cara que tinha o rosto na foto do banner de campanha. Então, eu fiz um projeto para eleger um presidente, eleger um governador e depois votar num candidato dele aqui em Juazeiro”.

E nesse contexto, Joseph confirmou que é pré-candidato a prefeito de Juazeiro, assim como as demais legendas compõem a base de Jerônimo na cidade. “O PT, PCdoB, o PV que fazem parte de uma federação, aí tem mais o PSD, o MDB, PSB, que é o meu partido e outros mais. E nós fizemos um trabalho nesse sentido e eu continuo dizendo: vou votar no candidato escolhido por Jerônimo ou candidata. Seja quem for. Inclusive eu”, afirmou destacando uma declaração da deputada federal, Lídice da Mata, sobre a candidatura própria do PSB em Juazeiro.

Sobre a decisão de Leonardo Bandeira, que há poucas semanas ainda participava de reuniões com o grupo de oposição à gestão municipal, Joseph afirma não ter as informações que motivaram o filho a se reaproximar da prefeita. Entretanto, ele também fez questão de frisar que isso não abala a relação pessoal entre os dois. 

“Eu estou onde sempre estive, desde 1989. O que houve eu não sei. Eu não quero criar confusão, não quero criar briga. (….) Eu posso julgar Leonardo, até porque estou numa posição incômoda, eu sou o pai dele. Um pai não julga um filho. Eu não vou compactuar com nada e não vou julgar ninguém. Se ele achar que essa é a melhor solução, ele tem 45 anos, é vice-prefeito, pai de família, tem filhos. Então, eu acho que ele pode acreditar que agiu corretamente e tudo bem. Agora, eu dei a minha palavra ao governador e ao presidente da república e não retiro a minha palavra por nada, não tem conversa”, posicionou.