Juá Literária: último dia de programação apresenta leitura, canções e envolvimento do público na Carreta Literária

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Juazeiro se despede da programação do Festival Juá Literária neste sábado (25), envolta por um abraço coletivo de arte, poesia e afeto. A cidade respirou literatura em cada esquina e em cada palco que se deixava levar pelas histórias, canções e apresentações da maior feira literária do Nordeste. Estacionada como um farol de imaginação, a Carreta Literária, parte do evento, se tornou um verdadeiro mundo de encantamento com mais de mil visitantes por dia. 

A biblioteca itinerante que, em parceria com a Prefeitura de Juazeiro e a Editora IMEPH, transformou o espaço público em uma celebração viva da leitura. Durante quatro dias de programação intensa, cerca de 4 mil visitantes participaram das atividades, embarcando em histórias que falavam de pertencimento, identidade e sonhos. 

Autores como Manuel Cavalcante, Bia Marinho, Alana Andrade, Thami Cavalcanti e Lenice Gomes guiaram essas jornadas literárias, conduzindo crianças como a estudante Radassa, de 10 anos, a um mergulho profundo nas palavras e no poder transformador da arte e da conscientização. “Eu cheguei aqui e me chamaram para ler o livro “A Lei da Maria da Penha em Cordel, ao lado do autor Tião Simpatia. Eu subi lá para ler e foi muito bom. Esse é um livro que fala sobre a força das mulheres e foi muito emocionante, muito legal”, comentou Radassa. 

A programação do último dia também trouxe muita música na Carreta Literária com o Rap nordestino da P1 Rappers. Euri Mania e DJ Werson agitaram o público com canções das ruas e das raízes, integrando o espaço multidiverso da Carreta Literária. 

Euri também falou sobre a contribuição no trabalho cenográfico realizado no evento. O multiartista explicou que cada detalhe foi pensado para dialogar com as cores da marca Juá Literária e, ao mesmo tempo, expressar o toque humano de quem constrói a beleza com as próprias mãos.

“A ideia era trazer uma cenografia colorida que dialogasse com a marca, com as cores do evento e uma cenografia que abraçasse. Nos espaços que a gente fez a cenografia, conseguimos trazer um pouco dessa arte através da poesia, com os desenhos e fizemos uma arte palpável, concreta também. Isso é muito importante”, explicou o multiartista.