A sessão online da Câmara de Vereadores de Petrolina, mais uma vez transmitida através do YouTube nesta terça-feira (16), contou apenas com Projetos de Leis de autoria do Legislativo Municipal, incluindo concessão de título de cidadão e medalha de honra ao mérito. Na oportunidade, todos foram aprovados por 19 votos a favor e uma abstenção, feita pelo vereador Gabriel Menezes.
O oposicionista criticou a Casa Plínio Amorim por não apreciar nada além de honrarias, mesmo tendo propostas aguardando apreciação das comissões permanentes para entrarem em votação. Porém, o fato inusitado dessa reunião virtual foi protagonizado pelos vereadores Maria Elena e Aero Cruz.
Durante a votação dos requerimentos propostos nesta sessão, o líder do governo, Aero Cruz, pediu destaque e orientou sua bancada a votar contra a solicitação feita pelo vereador Paulo Valgueiro. A proposta tratava da elaboração de um projeto arquitetônico para permitir a construção de muros e garagens padronizados nos residenciais do Minha Casa, Minha Vida, na “forma da legislação municipal”. Segundo Aero, tais edificações precisam passar pelo crivo da Caixa Econômica Federal.
Mas, nem todos os situacionistas acompanharam o líder. Ronaldo Silva, Edilsão e Maria Elena foram favoráveis ao requerimento de Valgueiro, que mesmo com as adesões, amargou a derrota por 12 votos a oito.
E no meio dessa debandada, estava o pedido de destaque de Gabriel Menezes, que solicitou a votação separada da moção de aplausos proposta por Elena, para a coordenadora do Programa Transforma Petrolina, a primeira-dama de Petrolina, Lara Lechi , extensiva à equipe e ong’s parceiras, pelo sucesso alcançado na campanha “Transformando Isolamento em União”.
Assim, quando o presidente abriu a votação da proposta da vereadora de situação, Aero Cruz fez questão de dizer que a bancada deveria votar a favor, mesmo com Maria Elena desobedecendo sua orientação de rejeitar o documento de Paulo Valgueiro.
Insatisfeita com a declaração do governista, a aliada abriu mão da cordialidade e disparou que Aerolande era “líder da bancada e não Deus”, reforçando que conta com as próprias decisões.
Apesar da rusga, o requerimento de Maria Elena foi aprovado por 19 votos a favor e uma abstenção. Novamente, o vereador Gabriel Menezes, mesmo com os votos favoráveis dos colegas da oposição, chamou a homenagem de “moção de bajulação” e não participou da votação.