Lucinha reafirma bandeira da segurança e consolida parceria com Guilherme: “Tenho certeza que vai render bons frutos”

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Com a bandeira da segurança pública, a pré-candidata a deputada estadual, Lucinha Mota (PSDB), segue guiada por seus princípios morais. Em entrevista ao Nossa Voz desta terça-feira (05), ela relatou os motivos que a fizeram deixar o Psol e assegurou não ter tomado essa decisão sozinha. 

Segundo Lucinha, a recusa do mandato coletivo Juntas, do seu antigo partido, em assinar o requerimento que solicitava a abertura de uma CPI para investigar a condução das investigações do Caso Beatriz na Assembleia Legislativa de Pernambuco foi a prova de que o diretório estadual da legenda não apoiava a sua causa. “No momento em que o partido poderia realmente ter feito a diferença, ele se acovardou, não me deu qualquer tipo de justificativa. Eu falei isso com a Jô, que é a porta-voz do mandato das Juntas, falei com o presidente estadual do partido e eles não me deram nenhuma justificativa. Então eu percebi que estava na contramão dentro do Psol”, relembrou. 

A saída do Psol inviabiliza que Lucinha possa assumir a vaga na Câmara Municipal de Petrolina, onde já reconhecido pela Justiça Eleitoral a cassação do mandato do vereador Júnior Gás (Avante), cujo partido é acusado de descumprir a cota de gênero no processo de registro de candidaturas, com registro de candidatas fictícias. Mesmo assim ela não se prendeu à legenda. “Eu analisei tudo e o que eu não poderia era me acovardar diante de uma atitude tão grave que foi a do Psol aqui em Pernambuco”. 

Em contrapartida, de acordo com a pré-candidata, o PSDB veio exatamente preencher essa falta de acolhimento. “Em dezembro, quando percorremos o Estado no Caminhe por Justiça, a Raquel Lyra caminhou comigo lá em Caruaru, nós conversamos bastante. De lá pra cá a gente vem mantendo contato. Ela esteve aqui em Petrolina, passamos uma manhã conversando, ela me fez o convite. Eu analisei, conversei com o grupo. Somos um grupo, essa pré-candidatura é formada por um grupo de pessoas e eu conversei com todas elas e posso dizer que a grande maioria concordou, tanto com a saída do Psol quanto com o ingresso no PSDB”. 

Sobre a dobradinha com Guilherme Coelho, pré-candidato a deputado federal, Lucinha revela que a iniciativa de juntar os dois partiu da própria Raquel Lyra. “Logo nas primeiras conversas, Raquel me falou sobre Guilherme e sobre essa possibilidade. E foi muito fácil fazer essa dobradinha porque logo nas primeiras conversas percebi que a gente tinha algumas coisas em comum”, reforçando o perfil das equipes de trabalho e os princípios compartilhados. “Foi fácil e hoje estamos construindo esse projeto, a dobradinha. E gostei das ideias que Guilherme tem para o agronegócio e para a agricultura familiar. Ele gostou das ideias que tenho para a segurança pública, a minha bandeira que é a justiça e tenho certeza que vai render bons frutos”.

Assim como Guilherme Coelho adiantou ao Nossa Voz, Lucinha detalhou a importância desta parceria. “Se eu for eleita, não poderei legislar em âmbito federal e aí entra a minha dobradinha com Guilherme Coelho. Quem vai decidir sobre esse banco de DNA é um deputado federal. É ele que estará lá, que vai tomar essas decisões e vai lutar. E um dos motivos que eu decidi fazer  essa dobradinha com Guilherme foi justamente isso, porque me  lembrei que quando a Universidade Federal do Vale do São Francisco estava para vir para a região, eu estava em Brasília. O [ex] deputado Edson Duarte é meu amigo, assim como a esposa dele Tatiane, e estávamos em Brasília e, coincidentemente naquele momento da divisão dos cursos, estavam Osvaldo Coelho e Edson Duarte estavam decidindo quais viriam para cá. E eu vi o quanto Osvaldo defendeu os cursos para Petrolina, ele queria trazer todos. E isso me motivou porque imaginei que Guilherme vai lutar por este banco de DNA assim como Osvaldo defendeu a Univasf”, confirmou.