Lula chega à África do Sul para participar de reunião do Brics

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou nesta segunda-feira (21) na África do Sul para participar da cúpula de líderes dos países do Brics. A viagem pelo contentinente africano também incluirá visitas a Angola e São Tomé e Príncipe.

A África do Sul abrigará a 15ª Cúpula dos chefes de Estado do bloco. Além de Lula, estarão presentes os presidentes Cyril Ramaphosa, da África do Sul, e Xi Jinping, da China, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará de forma remota.

Segundo o embaixador Eduardo Saboia, do Ministério das Relações Exteriores, o encontro entre os presidentes terá três temas principais:

  • expansão do Brics – o presidente Lula já levantou a possibilidade da inclusão de países como a Arábia Saudita e a Argentina;
  • visibilidade para questões africanas – Lula tam se reaproximado de países da região;
  • discussão sobre o uso de uma moeda comum para as transações comerciais entre os países do bloco.

Na terça-feira (22), os líderes dos países do Brics participarão de um fórum empresarial e depois farão um retiro, um evento apenas com os chefes de Estado e governo e dos respectivos ministros das Relações Exteriores. O chanceler russo, Sergei Lavrov, estará presente, segundo o governo brasileiro.

Na quarta-feira (23), será realizada a reunião de cúpula entre os líderes do bloco, em duas sessões.

No dia seguinte (24), ocorre o encontro estendido com os países-membro do Brics e cerca de 40 países convidados, em sua maioria chefes de Estado e governo de nações interessadas em ingressar no bloco, vindos da África, da América do Sul, do Caribe e da Ásia.

Lula vai cumprir as seguintes agendas no continente africano:

  • África do Sul – 21 a 24 de agosto: Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul);
  • Angola – 25 e 26 de agosto: reuniões bilaterais com lideranças políticas;
  • São Tomé e Príncipe – 27 de agosto: Cúpula da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e reuniões bilaterais com lideranças políticas.
  • Fonte: G1