Lula envia ao Congresso projeto para transformar a Independência da Bahia em data nacional

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (1º) o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional para tornar o dia 2 de Julho, data da Independência da Bahia, uma data nacional.

A Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o projeto não faz da data um feriado nacional.

A proposta visa reconhecer a importância histórica da expulsão das tropas portuguesas de Salvador, em 1823, consolidando a independência do Brasil após o 7 de Setembro.

“Encaminhamos hoje um projeto de lei ao Congresso Nacional para tornar o dia 2 de Julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil. Nesta quarta, estarei em Salvador para comemorar esta data histórica junto ao povo baiano”, escreveu Lula nas redes sociais.

A data já é feriado estadual na Bahia e celebra a vitória das forças brasileiras sobre os portugueses, quase um ano após a proclamação da independência por Dom Pedro I.

Hoje, muitos historiadores defendem que essa é a data que selou de vez a independência brasileira.

A presença de Lula em Salvador nesta quarta-feira (2) integra a programação oficial da data e busca reforçar a valorização da participação popular e regional no processo de independência do país.

Lula assinou a mensagem de envio do projeto ao Congresso ao lado dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secom) e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-RS). Os três são baianos.

“É verdade que Dom Pedro fez o Grito da Independência, todo mundo sabe disso, mas pouca gente sabe que foi no dia 2 de julho de 1823 que na Bahia os baianos conseguiram fazer com que os portugueses voltassem para Portugal definitivamente”, afirmou o presidente.

Segundo Lula, a contribuição do povo baiano para independência não é conhecida porque não consta em livros didáticos. A ideia do presidente é dar visibilidade ao tema com a nova lei.

Para que a lei entre em vigor, o projeto terá de ser aprovado por deputados e senadores. Ainda será necessária a sanção presidencial.

Fonte: G1