O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou na manhã deste domingo (4) na escola estadual João Firmino, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
Após votar, ele beijou o comprovante e disse ser a eleição mais importante do país.
“Essa é a eleição mais importante. Estou muito feliz”.
“Há quatro anos atrás eu não pude votar porque eu tinha sido vítima de uma mentira nesse país. Eu estava detido na polícia federal exatamente no dia da eleição. Tentei fazer com que a urna fosse até a cela para eu votar, não levaram. E quatro anos depois, eu estou aqui, votando com reconhecimento da minha total liberdade e com a possibilidade de voltar a ser presidente da república desse país, para tentar fazer esse país voltar à normalidade”, disse Lula em coletiva no local após a votação.
Afirmou, ainda, que ele e seu candidato a vice, Geraldo Alckmin, têm experiência de trabalhar na adversidade e que pretendem governar
“Não queremos mais discórdias, queremos um país que vive em paz”.
Questionado sobre como lidar com bolsonaristas em caso de vitória, Lula disse que acredita que eles terão que se adequar com o desejo da maioria.
Candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em coletiva de imprensa, neste domingo (2) — Foto: Celso Tavares/g1
“Eu penso que os bolsonaristas fanáticos vão ter que se adequar com a maioria da sociedade. A maioria quer paz. As pessoas não querem armas, querem que distribuam leite. Claro, vai ter algum que não vai querer se adaptar, mas a maioria da sociedade brasileira quer paz, trabalhar e viver bem”.
Veículos de imprensa internacional que estavam no local indagaram sobre a relação do Brasil com a América Latina.
“Brasil se dá bem com todo mundo. Essa troca de experiência que a gente vai fazer com a América do Sul e América Latina vai deixar uma região mais competitiva”.
Lula vota em SP — Foto: Reprodução/TV Globo
Lula disputa a Presidência pela sexta vez e é o primeiro candidato de uma federação partidária. A modalidade de aliança, criada em 2021, consiste na união de dois ou mais partidos que deverão atuar como se fossem um só por pelo menos quatro anos.
(G1)