Há dois meses em busca de atendimento especializado para o filho, que com apenas 12 anos, sofre com fortes dores de cabeça, Francileide da Silva tem assistido nas últimas 03 semanas o agravamento do quadro da criança a ponto de não poder enviá-lo para a escola. O menino também já não consegue dormir. Desempregada e ciente de que o acompanhamento precisa ser feito com um médico neuropediatra, cujas consultas particulares apresentam valores acima de R$ 400, ela buscou a unidade de saúde do bairro João de Deus, onde mora. Ao relatar a tentativa ao Nossa Voz, ela contou que, para ser atendido por um clínico geral, o menino terá que esperar até o fim de novembro.
“Isso é muito revoltante. Eu ainda não dormi. Meu filho passou a noite gritando, pedindo socorro, mas como posso socorrer?”
Após o relato comovente ao programa, quando ela confessou não ter levando o menino ao Hospital Dom Malan por não ter o dinheiro da passagem de ônibus, através de doações conseguiu o dinheiro necessário para o deslocamento e chegou à emergência do HDM, onde ele foi medicado de forma paliativa e encaminhado para casa.
À noite, quando o efeito da medicação passou, o tormento da dor estava de volta. “Ontem eu levei ele para o hospital e aplicaram uma medicação nele e depois mandaram ele para casa. Mas eu quero agradecer ao pessoal que entrou em contato comigo, algumas pessoas me ajudaram, algumas de Santa Maria, Cabrobó, Afrânio, mas eu acho que a situação do meu filho é muito séria. Essa noite ele chegou a pedir a morte porque não estava aguentando tanta dor. Eu estou destruída, estou sem chão. No hospital só colocaram a medicação, não fizeram exames, não fizeram nada “, lamentou.
Desesperada com a situação, Francileide pede a ajuda e até um emprego para que possa custear o tratamento do filho. “Com a pequena ajuda que recebi eu vou pagar uma consulta e será uma outra novela porque virão exames, devem pedir uma tomografia, uma ressonância, eu não sei, mas será uma novela porque se depender do SUS ele também não vai fazer. E eu quero pedir aqui, se alguém puder me dar um emprego para eu possa fazer os exames e as consultas do meu filho, me dê um emprego pelo amor de Deus. Porque eu estou destruída, ver uma criança de 12 anos pedir a morte. Ontem meu filho disse: ‘maínha, eu prefiro morrer porque eu não estou aguentando essa dor’. Meu Deus, tira as dores do meu filho e joga em cima de mim mas não deixe ele nessa situação”.
Francileide Santos da Silva é moradora da Rua 13 do bairro João de Deus. Para quem puder ajudá-la, o seu telefone de contato é o (87) 98861-6653 e a chave pix para doações é (cpf) 11115638459 para conta no Nubank.