A ouvinte Andrea Teófilo que tem um filho com esquizofrenia, buscou a reportagem do Nossa Voz, para reivindicar assistência mental, para o paciente, que segundo ela, em suas crises, coloca sua vida em risco.
Ela conta que já buscou um acompanhamento psiquiátrico mas não conseguiu o atendimento necessário. “Já procurei dois tipos de CAPS, Secretaria de Saúde, Ministério Público, levei ele pra UPA, mas não oferecem nem um tipo internação. Não sei mais o que fazer, estou com meu filho em casa, ele já tentou me matar. Fui ao CAPS II, fui atendida pelo Vitor Reis, e fui orientada a me ausentar por duas semana, para que tentassem um vínculo com ele. Mas uma pessoa em surto não consegue vínculo. Não conseguiram em seis anos, imagine em uma semana”, afirma.
Ela apela para que o município olhe com mais cuidado para pacientes com essa condição. “É necessário capacitação, profissionais qualificados, CAPS funcionando 24h, porque transtorno não tem dia nem hora marcado. O prefeito precisa ter noção do quanto saúde mental é importante. O caos da saúde mental pede alerta, pede socorro, por que é necessário olharem mais pra gente”.
Em resposta, a assessoria da prefeitura afirma “que o paciente é acompanhado pelo Caps II e agora, após constatação do uso de drogas, também está sendo atendido pelo Caps AD III”. Reforça ainda que, “a equipe já foi várias vezes fazer atendimento familiar, porém o paciente é muito resistente, mas compromete-se em retornar para tentar prosseguimento ao atendimento”.