O pagamento do novo auxílio emergencial foi aprovado para mais 236 mil brasileiros. Os cadastros foram autorizados após o governo reprocessar os dados das pessoas que estavam recebendo a ajuda no fim do ano passado e já podem ser conferidos no portal de consultas do auxílio.
“Mais 236 mil famílias passam a fazer parte do público de elegíveis ao Auxílio Emergencial 2021. Após reprocessamento de dados, elas foram consideradas aptas a receber o benefício do governo federal”, informou, em nota, o Ministério da Cidadania.
De acordo com a pasta, esses brasileiros já podem consultar seus dados no site do auxílio desde sábado (10) e receberão o benefício nos próximos dias. “Desse universo de novos elegíveis, os nascidos entre janeiro e maio receberão a primeira das quatro parcelas na próxima quinta-feira (15). Os que nasceram depois de maio entram no calendário normal de repasses”, esclareceu.
A aprovação desses cadastros vem depois de milhões de brasileiros reclamarem que tiveram o benefício negado ou que estavam com os dados em processamento, mesmo depois de o governo dar início aos pagamentos do novo auxílio emergencial. O movimento Renda Básica que Queremos calcula que 4,5 milhões de pessoas estavam nessa situação e já havia dito que nem todos esses cadastros deveriam ser aprovados, após o reprocessamento de dados do governo, já que o novo auxílio tem regras mais rígidas que as do ano passado.
Segundo o governo, o auxílio emergencial chegou a 68 milhões de pessoas em 2020 e poderia alcançar até 45 milhões de brasileiros em 2021. Ao dar início aos pagamentos do novo auxílio, na semana passada, no entanto, o Executivo informou que havia aprovado o cadastro de 40,4 milhões de pessoas. Com o novo grupo de aprovamos, esse número sobe para 40,6 milhões.
Mudanças
Em live para esclarecer as dúvidas sobre o auxílio, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que duas regras justificam a maior parte desses cortes. É que, neste ano, o auxílio só será pago a uma pessoa por família e para quem tem uma renda familiar mensal inferior a meio salário mínimo por pessoa ou renda familiar mensal superior a três salários mínimos no total.
Quem teve o auxílio negado, contudo, pode contestar a avaliação do governo até esta segunda-feira (12). A contestação está disponível no Portal de Consultas da Dataprev para todos aqueles que podem ter os dados atualizados na base da Dataprev.