Em Petrolina, já foram registrados até o momento três casos de enxames de abelhas. Ao Nossa Voz desta quinta-feira (17) a ouvinte Taciana, moradora do bairro Dom Avelar disse que em um poste, localizado nas imediações da Rua da Mensagem existem um enxame. De acordo com a comunitária, o Corpo de Bombeiros relatou que é necessário o desligamento da rede de energia para a realização do serviço.
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“Ligamos para o Corpo de Bombeiros, SOS Abelhas, eles informaram que a Celpe precisa fazer o desligamento da energia onde se encontra as abelhas. Precisamos da atenção da Celpe para fazer esse procedimento, mas a gente liga e não atendem”, disse Taciana.
A produção do Nossa Voz conversou com a prefeitura de Petrolina que disse que neste mês de setembro receberam em torno de 70 chamados. Segundo a pasta, não há outros registros de mortes de pessoas por ataque de abelhas na cidade, como o óbito do idoso de 71 anos ocorrido na última segunda-feira (14).
A orientação para quem visualizar algum enxame é ligar para o número 87 3867-4774. Esse contato é do CCZ, que repassa a demanda para o SOS Abelhas.
“Quando as equipes ficam sabendo dos enxames, alguns servidores vão ao local e averiguam a situação para posterior remoção. As remoções acontecem, geralmente, no período noturno, quando as abelhas estão “arranchadas “. Após esse trabalho, a Ascamp dá o destino correto às abelhas. É válido reforçar que exterminar abelhas é crime.
Segundo a assessoria, as abelhas não são vilãs, muito pelo contrário, elas são fundamentais para o nosso ecossistema. Viu abelhas em algum lugar? passa por longe, não mexa e aciona o SOS Abelhas”, destacou a assessoria.
O grupo ‘SOS Abelhas’ nasceu em 2018, através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Petrolina e outras instituições do município, como o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna), o Corpo de Bombeiros, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a Associação de Criadores de Abelhas do Município de Petrolina (Ascamp), Vigilância Sanitária, entre outras.
Entramos em contato com a Celpe, mas não obtivemos êxito.
