Março marca combate aos cânceres do Colo do Útero e do Colorretal

0
(imagem: divulgação)

As cores lilás e azul marinho foram escolhidas para marcar a campanha de combate aos cânceres do colo do útero e do colorretal, respectivamente. O mês de março é marcado pelo alerta às doenças.

O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV) e é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal). Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de que o Brasil tenha 16.590 novos casos somente este ano.

O risco de desenvolver o câncer do colo do útero aumenta com o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; tabagismo; e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. A melhor forma de prevenir e se protegendo do HPV.

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Já o câncer do colorretal é o terceiro tipo mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 40.990 novos casos desse tipo de câncer.

As fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal. São eles: obesidade, sedentarismo, alimentação, tabagismo, alcoolismo, idade, histórico pessoal de pólipos ou câncer colorretal, histórico pessoal de doença inflamatória intestinal, histórico familiar de câncer colorretal, síndromes hereditárias, pessoas de raça negra e diabetes Tipo 2.

O câncer colorretal pode não apresentar qualquer manifestação clínica, mas, se ocorrer, pode causar um ou mais dos seguintes sintomas: diarreia ou constipação, Sensação de que o intestino não é completamente esvaziado, presença de sangue nas fezes, dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal, cansaço e fadiga e perda de peso sem um motivo específico. (por IMIP/PE)