Durante coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (25) em Recife, Marília Arraes, ao lado do deputado Paulo Pereira, presidente do partido Solidariedade, declarou a sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco e reforçou o apoio à candidatura de Lula para a presidência da república.
Criticada por confirmar um segundo palanque para o petista, mesmo após a saída do Partido dos Trabalhadores (PT), Arraes confirmou ao filiar-se ao Solidariedade que a sua nova legenda estará coligada ao PT na chapa majoritária nacional encabeçada pelo ex-presidente.
“Estar ao lado de Lula de maneira incondicional enfrentado, muitas vezes, desafios difíceis, difamações, muitos ataques, junto ao presidente Lula, foi o que eu sempre fiz e vou fazer, enquanto vida eu tiver […]. É por isso que juntos vamos fazer Pernambuco voltar a sonhar, a ter esperança”, contou a parlamentar.
Ainda durante a coletiva, Marília voltou a declarar que “Lula é patrimônio do povo”. Não é propriedade de ninguém”.
Questionada se, ao ingressar no SD viraria a chave e deixaria de militar na esquerda brasileira, a deputada reafirmou seus ideais políticos e alfinetou o PSB ao relembrar que a legenda construiu a vitória na disputa pela Prefeitura do Recife em 2020 atropelando o Partido dos Trabalhadores.
“Eu sou uma pessoa de posicionamento, não sou alguém que chega de repente e vira uma chave para ganhar um cargo. Se eu quisesse estar em uma situação muito confortável, mas minha história não merece isso, não é essa história que eu quero que as minhas filhas escutem sobre a mãe dela, que de repente virou uma chave sem uma justificativa plausível. Eu sempre estive ao lado do presidente Lula e sempre vou está, diferente do PSB, que 2016 teve uma campanha em cima do antipetismo, falando tudo que não prestava sobre a gestão do PT local e nacional. Eles sim, viram a chave quando são convenientes”, contou Marília.