Um dos assuntos do programa Nossa Voz desta terça-feira (25) são os números preocupantes relativos a dengue Petrolina. Até a última sexta-feira (21), o município já tinha registrado 1119 notificações de dengue e 56 confirmações da arbovirose.
Para o infectologista, Rodrigo Videres, apesar do elevado números de notificações, Petrolina ainda não vive uma epidemia da doença e pra ter o panorama mais exato, são necessários os exames no período correto. “Eles devem fazer os exames confirmatórios no 6º dia. O problema é que o próprio paciente não vem pra rede no dia certo pra colher o sangue e também tem o problema da Rede [pública]”.
O infectologista também comentou sobre os tipos de dengue. “São quatro tipos de dengue. Você pode ter cada tipo somente uma vez na vida. E quanto mais dengue você pegar, mais grave tende a ser. E essa dengue mais complicada, a gente chama de dengue hemorrágica. É uma dengue em que a pressão da pessoa cai muito. Como se fosse uma choque hemorrágico e a pessoa termina morrendo pela pressão baixa”, destacou Rodrigo Videres.
Ainda segundo o médico, na maioria dos casos, os sintomas se resumem a febre e dor. Mas é preciso ficar atento aos sinais de alerta que indicam quadros mais graves como: desorientação, tontura, dor abdominal, vômito, falta de ar e sangramento, presença de sangue na urina e manchas avermelhadas no corpo.
Rodrigo Videres salientou também que o mais importante mesmo é a prevenção para evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti. “A mudança começa em cada um e a população tem que se unir”, recomendou o médico.
