Michelle estava no Ceará para evento quando soube da prisão preventiva de Bolsonaro

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estava no Ceará para um evento quando soube da prisão de Jair Bolsonaro na manhã deste sábado (22). Ela iria participar de um encontro do PL Mulher Nacional na cidade de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), mas cancelou sua presença.

Nas redes sociais, Michelle se manifestou sobre a prisão de Jair. Ela publicou um versículo bíblico e, em seguida, fez outro post, que introduziu com: “Nós não vamos desistir da nossa nação”.

“Neste momento, estou no Ceará aguardando voo para Brasília. Nossa vice-presidente do PL Mulher, Priscila Costa, e a deputada federal Rosana Vale conduzirão o encontro do PL Mulher em Caucaia”, escreveu Michelle nas redes sociais.

Em nota publicada na manhã deste sábado, o PL Mulher disse que recebeu com “indignação e tristeza” a notícia da prisão de Bolsonaro. “Jair Bolsonaro foi calado e aprisionado em sua casa e pediu que Michelle Bolsonaro mantivesse a chama de esperança acesa no povo”, diz a publicação. E continua:

“Neste sábado (22), Michelle estava no Ceará para realizar mais um encontro com mulheres e homens de bem do Nordeste onde, mais uma vez, levaria a mensagem de força, fé, resiliência e coragem na qual ela e o marido tanto acreditam. Diante da notícia da ordem de transferência de Bolsonaro para estabelecimento prisional, providenciamos o imediato retorno de Michelle Bolsonaro para Brasília”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso em casa na manhã deste sábado (22) e levado à sede da Polícia Federal em Brasília. Ele vai passar por uma audiência com um juiz neste domingo (23).

A prisão é preventiva, sem prazo determinado, e foi solicitada pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a prisão.

A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, que apontou indícios de que Bolsonaro estava planejando uma fuga (veja mais detalhes abaixo e clique aqui para ler a íntegra da decisão).

Bolsonaro estava em prisão domiciliar, sob monitoramento e restrições, desde 4 de agosto, por tentativas de atrapalhar as investigações.

Fonte G1