Nesta quarta-feira (03), o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho apresentou o balanço final do ciclo junino do município. Os festejos movimentaram R$228 milhões.
De acordo com o levantamento da gestão municipal, só nas nove noites do pátio foram movimentados R$ 66 milhões. Houve ainda a geração de mais de 18 mil empregos diretos e indiretos.
Ainda segundo o prefeito, a festa teve a aprovação expressiva do público. De acordo com a pesquisa, 97,93% avaliaram a festa como ótima, boa ou regular. E 79,72% disseram que o São João deste ano foi melhor do que a edição de 2018.
Novo pátio
Questionado sobre a definição do novo local do São João de Petrolina, o prefeito explicou que as negociações estão em andamento. “Já temos algumas opções de terrenos. A gente não quer se manifestar enquanto não bater o martelo. (…) A nossa meta é em setembro e outubro já estar em obras pra poder deixar pronto o novo pátio. (..) A gente quer em março/abril já ter o novo pátio pronto pra poder receber a produção do ano que vem”, disse Miguel Coelho.
Para o prefeito, faltou planejamento na construção do espaço de eventos. “O pátio está sendo desmobilizado por falta de planejamento de quem construiu à época, Ana das Carrancas não pode pagar o preço. (…) O novo pátio vai continuar Pátio Ana das Carrancas, mas numa nova casa, num novo endereço”, assegurou.
Destino do espaço
O prefeito ainda disse que ainda estão em avaliação o que vai ser feito com o atual Pátio de Eventos Ana das Carrancas. “A gente tá avaliando se vale a pena construir algum equipamento público, que faça sentido, ou se é melhor vender e com o dinheiro construir em outra área. Então, as duas situações estão sendo analisadas. Mas, não faz sentido você ter uma área de 80 mil metros quadrados e você não pode nem fazer algo muito grande e pra fazer algo pequeno, você vai ter outro problema. O avião vai continuar pousando ali. (…) Não pode ter hospital, ou clínica, ou UBS (Unidade Básica de Saúde). Então, a gente té levando em consideração todos esses pontos pra poder tomar a decisão que for melhor do interesse do ponto de vista público”, destacou Miguel Coelho.