Nesta terça-feira (17), durante entrevista ao programa Nossa Voz, Miguel Coelho confirmou sua intenção de se candidatar ao Senado em 2026 pelo União Brasil. Durante a conversa, o ex-prefeito de Petrolina compartilhou suas perspectivas políticas e comentou sobre a reestruturação do partido no estado.
“Hoje me coloco como pré-candidato ao Senado porque é o que almejo, é o que eu desejo agora. Se lá na frente se isso não for possível. Existem outros cenários que podem ser colocados. O União Brasil não tem só o meu nome. Fernandinho, Mendonça e outros prefeitos do União também poderiam estar nessa posição, só que ainda acho que é cedo para fazer essa reflexão”, afirmou Miguel Coelho.
Sobre a possibilidade de ser vice-prefeito de João Campos – prefeito de Recife, caso não ocorra senado em 2026, Miguel Coelho adotou um tom pragmático, ressaltando que a política exige flexibilidade e disposição para atuar em diferentes cenários.
“Ainda é muito cedo para fazer projeções definitivas. Acho que quem está na política tem que estar disposto a jogar em qualquer posição, não só na majoritária. Na vida, todos temos ambições, mas não podemos ser intransigentes. É preciso humildade, força e saber a posição em que você está disposto a jogar. Acima de tudo, é fundamental fazer parte de um projeto que você admire e que beneficie aqueles que confiam em você pelo voto”, pontuou.
Ao ser questionado sobre o reconhecimento do União Brasil, partido que passa por um processo de reestruturação em Pernambuco, Miguel Coelho destacou o papel do deputado federal Fernando Filho na reorganização do diretório estadual.
“Primeiro que motivou [essa reestruturação] foi a confusão generalizada que o União Brasil vivia desde sua criação, com a fusão do Democratas e PSL. Nunca houve uma convergência clara, um momento de conversa ou diálogo. Quem passou pelo processo eleitoral de 2022 sabe o que enfrentamos dentro do partido. Com as mudanças na direção nacional, entendemos que era a oportunidade de reestruturar o partido também em nível estadual”, explicou.
Miguel ressaltou que o processo de intervenção foi conduzido por Fernando Filho, membro do executivo nacional do União Brasil, que protocolou o pedido de mudanças no diretório estadual. Segundo ele, o partido agora aguarda a formação de uma nova comissão estadual para iniciar 2025 com uma direção mais coesa.
“O executivo nacional reconheceu os elementos necessários para decretar a intervenção. Estamos na expectativa de que uma nova etapa do partido se inicie. Queremos que o União Brasil comece 2025 alinhado, pensando em fortalecimento, crescimento e em firmar alianças com outros políticos. Nosso objetivo é trazer novos prefeitos e candidatos estaduais e federais para ampliar a presença do partido”, destacou.
