Moradores da Rua 51, no Bairro João de Deus, reclamam de condições precárias e pedem providências

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Em uma entrevista realizada nesta quinta-feira (6), moradores da Rua 51, localizada no Bairro João de Deus, manifestaram insatisfação com a situação do local. A área, que faz divisa com a Rua 9 do Bairro Caminho da Universidade, enfrenta sérios problemas, como acúmulo de lixo, entulho, esgoto a céu aberto, buracos nas vias e a presença de animais mortos.

Segundo os moradores, a situação tem prejudicado a qualidade de vida na região, tornando o ambiente insuportável. Jorge de Macedo, um dos moradores, descreveu o cenário: “Aqui temos lixo doméstico, colchões, sofás velhos, até materiais de construção e até cachorro morto. Não conseguimos nem almoçar em paz, com a quantidade de moscas, ratos e a fedentina do lixo. Quando chove, a situação só piora”, afirmou.

Em sua fala, Jorge fez um apelo à prefeitura e aos órgãos competentes, solicitando providências urgentes para a limpeza do terreno, que é particular. “A prefeitura precisa cobrar do proprietário para que o terreno seja cercado e, além disso, intensificar a conscientização da população para que não descartem lixo de forma irregular. O saneamento também precisa ser resolvido com a ajuda da Compesa”, disse.

O problema, segundo Jorge, é agravado pela falta de um ponto de descarte de lixo na área. “Os moradores acabam jogando lixo onde não deveria, e não há fiscalização para coibir. A prefeitura precisa notificar o dono do terreno e conscientizar os moradores a descartar o lixo no lugar certo”, completou.

Antônio Valdemar Soares, um catador de lixo que trabalha na área, também se manifestou sobre o problema. Ele descreveu o local como um ponto de descarte irregular de lixo e animais mortos, e pediu maior respeito à comunidade por parte dos moradores. “As pessoas precisam entender que os coletores não são obrigados a pegar todo tipo de lixo. É preciso mais respeito e mais conscientização”, afirmou.

José, morador do bairro vizinho, também relatou a situação. Ele destacou que, além do lixo e esgoto a céu aberto, a infraestrutura da área está comprometida, com buracos nas ruas e o asfalto deteriorado. “Isso não é questão de favor político, é uma questão humanitária. As casas são novas, mas o saneamento está comprometido e isso afeta toda a comunidade”, lamentou.

A situação tem gerado apreensão entre os moradores, que clamam por uma ação imediata das autoridades competentes para resolver os problemas de saneamento básico, limpeza e fiscalização. A falta de um ponto de descarte adequado e a ausência de providências efetivas tornam o cotidiano dos moradores insustentável, e a esperança é que a prefeitura atenda às demandas da população com urgência.

A nossa produção procurou as autoridades competentes e até o momento não obteve retorno.