Moradores da Rua 1, no Vale do Grande Rio, em Petrolina, denunciaram nesta sexta-feira (24) a difícil situação que enfrentam com a péssima condição da via. A rua, localizada atrás do campo de futebol society, está intransitável, afetando diretamente a rotina dos habitantes da área. Em entrevista, Cícero, morador da região, detalhou os problemas enfrentados pela comunidade.
“Realmente a situação tá um caos porque a rua tem locais que a lama chega até o joelho, e aquele fedor insuportável de esgoto é o maior problema. Tem muitos mosquitos e o risco de transmissão de doenças aqui na comunidade é muito grande. É um absurdo”, afirmou Cícero. Segundo ele, a rede de esgoto da Compesa, responsável pela área, está obstruída, e o esgoto transborda para as ruas, retornando até para as casas dos moradores.
“A rede da Compesa está totalmente obstruída, e fica soltando esgoto que vai para a rua. O esgoto acaba entrando nas casas das pessoas. Está insustentável. Já fizemos contato com a Compesa, eles vieram, mexeram, mas até agora não resolveram nada”, continuou o morador.
A situação se agravou com as chuvas recentes. “Depois das chuvas, a situação complicou ainda mais. O que já estava obstruído piorou. É insuportável. A população tem que rodear várias ruas para sair de casa. Não tem acessibilidade. Eles têm que passar por calçadas cheias de lama. A situação é realmente insustentável”, relatou.
De acordo com Cícero, os moradores também enfrentam dificuldades em realizar atividades cotidianas, como ir ao trabalho ou à escola. “Não tem transporte que consiga trafegar por aqui, é impossível. Até os agentes comunitários de saúde não conseguem fazer seu trabalho porque não conseguem chegar até as casas. Eles orientam as pessoas a ir até o posto de saúde, mas nem eles conseguem chegar até as residências”, disse.
Ele também apontou que pequenos comércios na área estão sendo prejudicados. “Tem um salão de beleza aqui perto e está praticamente parado por causa disso. A Compesa precisa tomar uma atitude, porque a rede de esgoto é deles, e a manutenção é responsabilidade deles”, finalizou Cícero, fazendo um apelo para que a empresa resolva o problema de forma urgente.
A nossa produção entrou em contato com a assessoria da Compesa e aguarda um retorno.
