Após apurar que existem pacientes que precisam de tratamento fora do domicílio (TFD) e com dificuldades de locomoção estão sendo prejudicados, o Ministério Público de Pernambuco recomendou à Prefeitura de Moreilândia que crie um sistema de triagem para cadastramento de usuários do serviço de TFD. O objetivo é identificar quais pacientes não podem fazer uso de veículo de transporte público e que, a eles, seja fornecido serviço através de veículo próprio e adequado ao atendimento das necessidades dos pacientes e acompanhantes.
A prefeitura tem um convênio firmado com o Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe Pernambucano (Cisape) e fornece o serviço através de passagens em transporte rodoviário. No entanto, o MPPE apurou que pelo menos dois pacientes que utilizam rotineiramente o serviço de TFD comprovadamente não podem se locomover em veículos de transportes públicos.
“O impasse pode gerar a ausência de atendimento médico aos munícipes, que apresentam grave quadro clínico”, salientou o promotor de Justiça Marcus Gualberto de Aragão.