Morre aos 90 anos, o empresário Adalberto de Souza Coêlho

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Foto: Reprodução/ TV Grande Rio

Morreu, aos 90 anos, na madrugada desta quinta-feira (02), no Hospital Aliança, em Salvador (BA), o empresário Adalberto de Souza Coelho, de falência renal. Ele estava internado desde o dia 23 de fevereiro. Era viúvo de Ivete Sampaio de Souza Coelho, deixa dois filhos, Osvaldo e Augusto, e quatro netos: Isabela, Gabriel, Leonardo e Sofia.

Adalberto, sua esposa Ivete, os filhos Osvaldo e Augusto, com Dona Josefa Coelho
Adalberto e os netos: Gabriel, Leonardo, Sofia e Isabela.

Adalberto era petrolinense, formado em Ciências Econômicas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), foi um dos fundadores do grupo Coelho, onde trabalhou a vida inteira. Foi vereador de Petrolina (PE) de 1955 a 1959. Atuou como líder sindical patronal e ocupou cargos importantes na Confederação Nacional da Indústria.

O empresário morava em Salvador (BA) e se dedicou à pecuária. Era responsável pela exportação dos produtos da empresa de couros, Curtume Moderno. Tinha criação de gado no município de Cotegipe, Oeste da Bahia. Lá se dedicou aos jovens, incentivando-os a estudar e fez doações de computadores para formação técnica e universitária.

Adalberto Coelho e o irmão, Osvaldo Coelho

Adalberto Coelho com a família, na missa de 90 anos de Osvaldo Coelho, seu irmão, na Fazenda Santa Fé em 2021

Adalberto era o 16º dos 17 filhos de Clementino de Souza Coelho e Josefa Maria de Souza Coelho, irmão de Nilo, Gercino, José, Paulo, Geraldo, Osvaldo, Dulcinéia, Diva, Darci e Augusto Coelho.

Adalberto e os irmãos, Augusto e Geraldo Coelho

“Há entre nós gigantes, pessoas com visão maior do seu tempo, que consideram os interesses comuns maiores que os pessoais e devotam pedaços das suas vidas para servir ao próximo. Adalberto Coelho, junto com seus irmãos, fazia parte desse grupo muito seleto de pessoas, que contribuiu para o desenvolvimento da nossa região e fez nossos dias melhores! Atuou no cenário nacional participando ativamente da Confederação Nacional da Indústria. Era um homem de posições firmes, líder altaneiro, não pecava por omissão! Sua voz era mais forte quando precisava desafiar ou incomodar os poderosos! Não se intimidava diante das autoridades e questionava com força o que entendia desalinhado do correto ou justo! Parte e nos deixa suas lições e seu imenso legado!”, afirmou o sobrinho Rafael Coelho.

O velório será a partir das 10h, às 15h haverá uma missa e às 16h será realizada a cremação no Cemitério Jardim da Saudade em Salvador (BA).