MPT em Pernambuco tem nova procuradora-chefe

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(foto: MPT-PE)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco tem nova chefia para o biênio 2019/2021. A procuradora do Trabalho Ana Carolina Ribemboim, eleita pelo colégio de procuradores do órgão, assumiu o cargo em solenidade ontem (11), na Procuradoria da República em Pernambuco.

Junto à nova procuradora chefe, foram empossados o novo vice-procurador-chefe do MPT no estado, Rogério Sitônio, e as coordenadoras do primeiro e do segundo graus processuais, Gabriela Maciel e Maria Roberta Komuro, respectivamente. A gestão que tomou posse substitui a administração das procuradoras Adriana Gondim, titular, e Lívia Viana de Arruda, vice. Elas foram responsáveis pelo ciclo de 2017/2019, que teve com principal desafio a entrega do novo edifício sede do órgão, em abril passado.

Além de contar com o mundo jurídico pernambucano em peso, a solenidade de posse dos novos representantes do órgão também foi prestigiada com a presença do procurador geral do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro. “Uma das marcas da minha gestão é sempre acompanhar as posses dos novos procuradores. Acho muito boa e positiva essa proximidade”, afirmou Balazeiro.

Em sua fala, a nova procuradora-chefe acredita que a chefia da unidade do MPT em Pernambuco demandará trabalho criativo, gestão democrática e, principalmente, atuação voltada ao fortalecimento da unidade institucional. Segundo ela, um grande esforço a ser empreendido será propiciar visibilidade à atuação do MPT em Pernambuco e tentar dissolver as incompreensões da sociedade em relação à nossa atuação. “Fazemos muitas ações, inclusive com repercussões sociais e queremos dá mais visibilidade a esse bem estar social que nós trazemos”, explica a procuradora chefe. Para tanto, ela pretende focar em uma atuação pautada por grandes projetos de repercussão social, como o de saúde e segurança do Trabalho que a instituição promove no Polo Gesseiro do Ararapipe e no Têxtil do Agreste.

“São ações baseadas em projetos que visam uma repercussão social maior. Essa é nossa visão para o futuro”, destaca. Ela ainda ressalta a contribuição que o Ministério Público do Trabalho dá para a sociedade. “É fundamental que exista o MPT principalmente por ele ser um grande interlocutor que consegue congregar categorias, instituições, promover um diálogo entre as instituições e a sociedade perde muito sem a existência desse órgão”, argumenta.

Segundo ela, esse trabalho é crucial, principalmente no atual cenário nacional. “Tem havido um esforço de flexibilização e desregulamentação do direito do trabalho e por vezes até tentativas de retirada dos direitos do trabalhador, alguns desses até de ordem fundamental, e creio que temos que estar atentos a todos esses percalços”, afirmou. (com informações Folha PE)