Mesmo que a diferença salarial nas contratações entre homens e mulheres em Pernambuco tenha passado de R$ 731,67, em 2018, para R$ 683,17, em 2019, representando uma queda de 6,6%, o sexo feminino ainda recebe menos que o masculino em 8 das 10 carreiras em ensino superior com o maior saldo de admissões.
A maior desigualdade identificada foi para cargo de Programador de Sistemas de Informação, com o salário feminino correspondendo a 78,65% do masculino.
Confira a proporção do salário feminino em relação ao masculino:
Programador de Sistemas de Informação – 78,65%
Médico Clínico – 81,14%
Psicólogo Clínico – 86,57%
Piloto de Aeronaves – 88,25%
Preparador Físico – 89,63%
Cirurgião Dentista – 94,12%
Nutricionista 97,15%
Farmacêutico – 98,58%
Fisioterapeuta Geral – 101,44%Enfermeiro – 103,90%.
O levantamento foi feito pelo Quero Bolsa, plataforma de vagas e bolsa de estudo no ensino superior, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em virtude do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
Com o mesmo nível de ensino, o salário médio das profissionais mulheres corresponde a R$ 2.159,44, apenas 76% do salário dos homens, que totaliza R$ 2.842,61. Essa é a proporção mais alta da década.
Em contratações sem diploma, o salário das mulheres foi de R$ 1.110,46 correspondendo a 90,4% dos homens. Entretanto, mesmo com salários menores, mulheres com diploma de nível superior são contratadas em maior número. Foram 21.914 vagas preenchidas por profissionais do sexo feminino contra 15.432 por profissionais masculinos. (Fonte: Diario de Pernambuco)