“O Cego e o Louco” valoriza a cena cultural local em novas apresentações no Centro de Cultura João Gilberto

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A cena artística de Juazeiro segue em destaque com o espetáculo “O Cego e o Louco”, da dramaturga Claudia Barral, que será apresentado novamente no Centro de Cultura João Gilberto nos dias 18 de setembro, às 20h, e 20 de setembro, às 19h. A montagem reúne talentos da região, com atuações de Celso Abude e Elson Campos, e direção de Agamenon Alves.

Com humor irônico e densidade poética, a obra mergulha nas contradições humanas. Os irmãos Nestor e Lázaro transitam entre a cegueira e a loucura, num confronto simbólico sobre razão, medo, dor e riso. É um espetáculo que provoca reflexão, emociona e reafirma o papel do teatro como espaço de diálogo com a vida e suas incertezas.

No último dia 11 de setembro, a peça realizou sua avant-première no mesmo espaço cultural, recebida com entusiasmo pelo público e pela crítica. Além do sucesso de bilheteria, o espetáculo destacou a força da produção teatral local, capaz de oferecer ao público experiências artísticas de grande qualidade estética e relevância social.

Para o ator Elson Campos, o trabalho tem um significado especial, principalmente por marcar o seu retorno ao palco. “Esse espetáculo mostra a potência da nossa cena cultural. Fazer teatro em Juazeiro, com artistas daqui, é reafirmar que o sertão também produz arte de alto nível e que o público merece ter acesso a obras que emocionam e fazem pensar. Depois de tantos anos, voltar aos palcos com uma obra tão intensa e humana é uma emoção indescritível”, destacou.

O ator Celso Abude também compartilhou sua emoção e reforçou o convite. “Assim como Elson, este espetáculo marca o meu retorno aos palcos, depois de 20 anos. Voltar através de uma obra tão densa e simbólica como ‘O Cego e o Louco’ é uma experiência transformadora. É como reencontrar um pedaço de mim mesmo e poder dividir isso com o público dessa terra que me acolheu e me acolhe todos os dias. Espero que cada pessoa sinta a mesma força e verdade que nós sentimos em cena”, concluiu.