O maracatu do Baque Opará vai para avenida no dia 15 de fevereiro em Petrolina

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A expectativa é a de que as festividades aconteçam até às duas horas da madrugada, do dia 16 de fevereiro. (Foto: Divulgação)

A Prévia Carnavalesca de 2020 traz como temática “Nossa ancestralidade pulsa, produz alegria, resiste”, e será levada, às ruas, pelo grupo percussivo de maracatu, no dia 15 de fevereiro, com 80 integrantes, figurino de estampa personalizada e trajeto que passará pela Petrolina Antiga.

Há 12 anos, nas ruas, avenidas e praças, as prévias carnavalescas do Baque Opará já podem ser consideradas uma tradição no calendário festivo da região do Médio Vale do São Francisco.

A intenção é que o coletivo passeie em cortejo pelas ruas do centro petrolinense, levando uma explosão de alegria arrebatadora e reconhecimento das raízes e demandas de um Brasil plural que resiste em sua diversidade, cultura e lutas centenárias!

Este ano, o grupo traz a sua maior formação desde que foi criado em 2008. Ao todo, serão 80 integrantes a se apresentarem nas ruas e avenidas: 29 alfaias (tambores), 22 agbês (cabaça com miçangas), 13 agogôs (sinos), 09 caixas, 04 timbales e 03 ganzás (chocalho cilíndrico de metal).

A concentração começará a partir das 15h30, em frente ao Café de Bule, na Rua Antônio Santana Filho, Centro de Petrolina, com participação da DJ Lizandra. Depois, o cortejo seguirá para a Av. Souza Filho, passará pela Petrolina Antiga, chegando à Praça da 21 de Setembro, onde a festa continua com a apresentação do Baque Opará Banda, DJ Sandrinha e outras atrações convidadas.

Sobre o Baque Opará:

Fundado em 2008, por Barbara Cabral e Luciana Florintino, o Baque Opará tem o compromisso de divulgar os ritmos populares de nossa cultura no sertão do Submédio São Francisco. O repertório do Baque tem fonte na matriz africana e influência brasileira, especialmente, nordestina. O grupo traz em suas apresentações o Maracatu, Afoxé, Samba, Coco, Ciranda, Samba-reggae e Funk.

O nome é uma homenagem ao Rio São Francisco: “Baque” vem de “batuque”, enquanto “Opará” significa Rio-Mar, nome dado ao Velho Chico pelo povo indígena Truká. Assim, há 12 anos, o coletivo percorre as ruas da região ecoando seu grito de guerra “Opará: batuque do rio que é mar”. Atualmente, o coletivo é composto, em sua maioria, por estudantes, professores, profissionais liberais, funcionários privados e servidores públicos. (Ascom)