Operação da PF investiga suposta fraude em contratos de secretaria do governo do Tocantins

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A Polícia Federal (PF) cumpre 30 mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (26), em Palmas, Gurupi e Dianópolis. Os agentes investigam possíveis crimes de fraude à licitação, que teriam ocorrido no ano de 2018, relacionados à extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins (SECIHD). O ex-governador do Tocantins Mauro Carlesse é alvo da operação, já que as fraudes teriam acontecido durante o mandato dele.

São investigados os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além disso, outras medidas cautelares estão sendo aplicadas por cerca de 100 agentes. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas.

Conforme a PF, a suposta licitação tinha por objetivo a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de locação de máquinas pesadas e caminhões. Também previa o fornecimento de combustível e a manutenção preventiva e corretiva para atender os escritórios da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).

g1 solicitou nota à defesa de Mauro Carlesse, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. Em nota o governo do Tocantins disse que colabora com as investigações da Polícia Federal. (Veja a íntegra da nota abaixo)

A operação foi nomeada de Timóteo 6:9, fazendo referência a passagem bíblica que fala da ambição para acumulação de riquezas, sem se importar com questões éticas e legais dos seus atos.

O que diz o governo do Tocantins

A Secretaria das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional, bem como a Agência de Transportes , Obras e Infraestrutura informam que colaboram com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta segunda-feira, 26, referente a Operação Timóteo 6:9, que investiga supostas irregularidades em licitação que teriam ocorrido na extinta Secretaria de Infraestrutura, Cidades e Habitação do Estado do Tocantins na gestão do ex-governador Mauro Carlesse, entre os anos de 2018 e 2019.

Fonte: G1 Tocantis