No primeiro ou no segundo turno, a oposição estará unida na sucessão ao Governo do Estado. Essa expectativa de Armando Monteiro (PSDB), conforme revelou em entrevista ao Nossa Voz desta segunda-feira (20). O ex-senador, assim como o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, acredita que as diferentes estratégias utilizadas pelos pré-candidatos das oposições à gestão de Paulo Câmara (PSB) não confirma uma ruptura e sim a possibilidade de exibir as boas credenciais dos três pré-candidatos em questão (Raquel Lyra, Anderson Ferreira e Miguel).
“Eu tenho uma expectativa muito positiva sobre o desempenho das oposições nesta eleição porque houve uma renovação de quadros. A oposição dispõe hoje dos mais qualificados quadros da política de Pernambuco. Jovens gestores que já foram aprovados e considere-se as circunstâncias de que Raquel, Miguel e Anderson foram reeleitos, todos tem uma trajetória na vida pública, acumularam experiências e tem, portanto, condições de liderar o projeto desse campo oposicionista em Pernambuco”, apontou.
Acreditando ter tempo para as devidas articulações, Monteiro ainda expõe a torcida por um palanque unificado. “Nós temos ainda, a rigor, pré-candidatos porque candidaturas mesmo nós só teremos a partir das convenções lá na metade do próximo ano. Até lá, é natural que cada um desses pré-candidatos se movimente, mas eu acho que teremos sim unidade neste campo. A unidade pode se expressar numa única candidatura que venha aglutinar todas essas lideranças ou pode estar representada por uma estratégia comum em que tenhamos até mais de uma estratégia neste campo, evidentemente com o compromisso de que esses atores se reunirão no segundo turno”.
Assim, Armando defende que palanques separados não significam rompimento. “Eu não vejo sinceramente nenhuma desarmonia, eu vejo com naturalidade esta movimentação de cada um dos pré-candidatos. Mas sou otimista, acho que no final nós vamos convergir e poderemos apresentar a Pernambuco uma agenda nova, renovada para interromper esse ciclo longo de domínio do PSB que a meu ver já não tem o que oferecer à Pernambuco”, sentenciou.