Alunos e professores do Instituto Federal (IF) Campus de Ouricuri-PE, movimentos sociais, lideranças políticas e sindicais, protestaram hoje (15) contra com o bloqueio dos recursos feitos pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo gestores dos Institutos, os cortes podem influenciar diretamente no funcionamento das escolas e afetar setores como a segurança dos prédios.
Para o professor Andrey Borges, esse dinheiro, não minimiza qualquer dificuldade financeira do MEC. “A gente não têm outra opção senão, manifestar, resistir e exigir até que o corte OU contingenciamento, ou como queiram chamar, seja revertido. Os recursos, o orçamento deste ano já havia sido aprovados. Parte dos recursos já tinham sido empenhados, contratos já haviam sido assinados, porque essa medida não foi avisada com antecedência, foi em 30 de abril, então com o corte a gente não consegue honrar as dívidas até o fim do ano, porque a conta simplesmente não fecha”, disse o educador.
Os alunos e representantes do grêmio estudantil organizaram a movimentação na Praça Frei Damião, no Centro da cidade, com cartazes, palavras de ordem e discursos. Para Pedro Moura, presidente do Grêmio Estudantil do IF, o corte tira a esperança dos alunos que desejam terminar concluir o curso. “Penso por mim também, que já estou no quarto ano, e me pergunto: como vou me formar se o IF não tiver dinheiro? (….) Nos sabemos que é em toda a rede federal, sabemos que o IF já tem recursos reduzidos e com esses cortes vai ficar pior. Acredito que nosso movimento não é inválido”, declarou o estudante.
Além dos cortes, o movimento atacou outras pautas, como Reforma da Previdência e defesa das Ciências Humanas, Filosofia e Sociologia. Com faixas e carro de som, o movimento chamou a atenção, onde o ato seguiu pacificamente durante toda manhã.
