Em 2025, mais 18 cidades entraram no ranking da segurança pública sem ocorrências de Mortes Violentas Intencionais (MVIs), em relação ao mesmo mês do ano anterior. Outros 12 municípios e o Arquipélago pernambucano comemoram a marca zerada de crimes contra a vida desde o dia 1º de janeiro
Pernambuco segue conquistando resultados históricos na segurança pública. No último mês de outubro, nenhum homicídio foi registrado em 113 municípios e em Fernando de Noronha, o que corresponde a 61,6% de todo o território pernambucano. São 18 cidades a mais que passaram a integrar o ranking positivo das estatísticas oficiais, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os resultados demonstram que as forças policiais estão no caminho certo do enfrentamento ao principal e mais desafiador indicador criminal, de acordo com as metas do Juntos pela Segurança.
No acumulado do ano, outros 12 municípios e o arquipélago pernambucano comemoram a marca zerada de crimes contra a vida desde o dia 1º de janeiro. São eles: Calumbi, Carnaubeira da Penha, Granito, Ingazeira, Itacuruba, Lagoa do Ouro, Manari, Quixaba, Salgadinho, Santa Filomena, Terra Nova e Verdejante. Ainda considerando as Mortes Violentas Intencionais (MVIs), o décimo mês do ano de 2025 se destacou como o menor outubro de toda a série histórica, que começou ainda no ano de 2004. Foram 226 ocorrências em 2025, menos da metade dos casos se comparado, por exemplo, a outubro de 2016, que fechou em 449 registros.
No recorte por região, o Sertão ocupa lugar de destaque na tendência de queda, com redução de 52,2% (saindo de 46 casos em outubro de 2024 para 22 em 2025). O Agreste vem em seguida, com -26,2% (61 em out/24 contra 45 em out/25), enquanto a Zona da Mata reduziu essa modalidade criminosa em 20,4% (de 49 para 39 casos). A Região Metropolitana, por sua vez, fechou a porcentagem do mês em 16,3% (saindo de 86 para 72 ocorrências). Os dados são compilados mensalmente pela Gerência Geral de Análise Criminal e Estatística (GGace) da Secretaria de Defesa Social (SDS).
Os números expressivos de outubro, alcançados pelas Operativas da SDS, refletem o compromisso da instituição com a redução da criminalidade violenta e com a consolidação de um modelo de segurança pública baseado em ações integradas, resultado, profissionalismo, uso de tecnologia, inteligência e responsabilidade social. “Seguimos somando esforços conjuntos e contínuos com foco na proteção da vida e na manutenção da ordem, visando garantir a segurança dos cidadãos e cidadãs de todas as regiões pernambucanas”, declarou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.
POLICIAMENTO OSTENSIVO – A polícia ostensiva pernambucana vem desenvolvendo um conjunto de ações estratégicas que têm contribuído significativamente para a redução dos índices de homicídios no Estado, com planejamento operacional baseado em evidências, utilização de análises estatísticas, geoespaciais e mapas de manchas criminais para direcionar o policiamento às áreas com maior incidência de MVI. Essa metodologia permite a otimização dos recursos humanos e logísticos, assegurando maior eficiência e efetividade na atuação policial. Apenas no mês de outubro, a atuação integrada e articulada da PMPE resultou em 7.239 encaminhamentos a delegacias, 582 encaminhamentos por tráfico de drogas e apreensão de 399 armas de fogo. Em relação à produtividade dos últimos dez meses do ano, os números saltam para 68.865 encaminhamentos a delegacias, 5.243 encaminhamentos por tráfico de drogas e apreensão de 3.470 armas de fogo.
TRABALHO INVESTIGATIVO – A atuação da Polícia Civil tem se pautado no fortalecimento das investigações criminais, no uso intensivo de ferramentas de inteligência policial e de análise criminal e na integração permanente com as demais forças de segurança, permitindo a identificação célere de autores de crimes graves, a neutralização de organizações criminosas e a interrupção de conflitos interpessoais antes que resultem em crimes letais, e reforçando a presença da polícia judiciária e a eficiência de seu trabalho apuratório de delitos. Até o mês de outubro, a PCPE concluiu com autoria e remeteu à Justiça 59% das investigações de homicídios, além de ter deflagrado 71 operações de repressão qualificada e de haver cumprido 4.801 mandados de prisão (aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2024).



