Os fins de semanas na Orla de Santa Maria da Boa Vista têm ficado desconfortável para muitos frequentadores, isso por que há uma “disputa de paredões” que faz com que muita gente deixe de frequentar o ambiente com sua família.
No último sábado (10), por exemplo, foi um desses dias de muito barulho, aglomerações e confusão por conta dos paredões ligados em alto volume na orla da cidade. A polícia precisou ser acionada para coibir algumas ações e houve tumulto entre policiais e alguns frequentadores.
Várias pessoas procuraram o Nossa Voz para reclamar que a altura do volume dos sons automotivos está até atrapalhando os fiéis que vão à missa, já que a igreja católica é próxima à orla.
A secretária de Turismo da cidade, Sílvia Graciliano, informou ao Nossa Voz que uma reunião foi realizada com o comando da 7ª CIPM para traçar medidas para evitar a concentração e permanência de paredões no entorno do ambiente. Segundo Silvia, alguns acessos à orla serão fechados, “a princípio vamos fechar alguns acessos na orla para tentar conter o problema da passagem de sons de paredões e carros de som”.
A secretária destacou ainda que há um regimento quanto ao funcionamento dos quiosques na orla e, caso algumas normas sejam desobedecidas, os concessionários dos quiosques podem ser autuados. ”Temos um regimento e vamos aplicar autuações aos concessionários que infringirem algumas dessas normas, que entre elas não pode ligar carros de som, paredão nos quiosques. Então a partir desse final de semana a orla terá alguns acessos fechados e quiosques que permitirem carros de som serão autuados”, disse Silvia, relatando ainda que se com essa medida o problema não for resolvido, a orla poderá ficar fechada até encontrar outras medidas para solucionar o problema.
Silvia lembrou ainda, que hoje a orla tem sistema de monitoramento a toda ação fora do normal as imagens são repassadas à polícia para tomada de providências, como por exemplo, alguns motociclistas que andam na calçada da orla realizando manobras perigosas nas motocicletas, colocando em risco a vida dos frequentadores.
Com informações: Anderson Guimarães/Nossa Voz
