O programa Nossa Voz deu largada as entrevistas da semana com a Secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer, para tratar do plano de retorno das atividades econômicas no sertão.
Segundo Fisher, a preocupação do Estado no momento, são os municípios de Ouricuri e Araripina, que foram as cidades que tiveram o maior registro de casos. “Esses municípios estão em uma observação maior, para que esses números parem de crescer e a partir daí, possamos retomar o plano de convivência nessa região”.
As feiras de Toritama, Sulanca em Caruaru e Santa Cruz retomam os trabalhos hoje (10). “As reaberturas estão acontecendo de forma gradual e a expectativa é acelerar os resultados nas próximas semanas”, destaca.
Petrolina ainda está no plano 5 de reabertura, que é considerado o mais grave (Crescimento do ritmo de contágio).
Entenda o Monitoramento Regional
O Governo de Pernambuco está construindo, em conjunto com as prefeituras e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), uma forma de regionalizar o cronograma de reabertura das atividades econômicas. Para isso, será analisada a evolução da Covid-19 nas quatro macrorregiões de saúde do Estado (Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata, Agreste e as duas regionais que dividem o Sertão pernambucano). No momento, as tratativas estão sendo conduzidas pelo governador Paulo Câmara com os prefeitos.
A matriz de alerta e riscos de Pernambuco, definida pela Secretaria de Saúde, está atualmente definida em cinco níveis decrescentes, sendo o nível 5 o mais grave (crescimento do ritmo de contágio) e nível 1 o mais ameno (designado de “novo normal”). Na escala, o nível 4 representa a estabilização do ritmo de contágio, que era o resultado esperado pelo Governo do Estado para depois do período de intensificação da quarentena. Em seguida, nos níveis 3 e 2, estão a redução, de fato, do número de casos de contaminação.