Patronal não acata pauta de negociação do STTAR: ‘a contraproposta é a exclusão’, denuncia Leninha

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Os trabalhadores pedem aumento salarial para $ 1.086,73. Foto: Milena Pacheco

Não houve acordo na rodada de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina com a Classe Patronal, realizada na última terça-feira (22). Na ocasião, foi discutida a proposta de aumento salarial para $ 1.086,73. Um próximo encontro deve ser marcado. 

De acordo com a Presidente do STTAR, Lucilene Santos – a Leninha -, era esperado que a classe patronal não atendesse aos pedidos do Sindicato neste primeiro momento. “Está bastante difícil a negociação coletiva, já era esperado o patronal está com pauta desrespeitosa”, disse. A representante ainda informou que as contrapropostas não são de interesse da classe trabalhadora. “Eles querem eliminar 22 cláusulas da Convenção Coletiva. Eles querem rasgar a convenção coletiva, mas os trabalhadores merecem respeito”, explicou.

Além disso, a classe trabalhadora solicita ainda o aumento da licença maternal de quatro para seis meses; fornecimento da camisa com proteção ultravioleta como parte dos equipamentos de segurança dos trabalhadores; manutenção na cláusula do abono (para atendimento médico); alimentação no local de trabalho; manutenção abono consulta gestante (de três para oito consultas durante a gravidez); abono integral para obtenção de documentação por parte do trabalhador; dentre outras reivindicações. “A gente está voltando para fazer o corpo a corpo, buscar o entendimento. Não está nada fácil, não está nada bom. Até o momento, eles não querem acatar nenhuma pauta de reivindicação e a contraproposta é a exclusão”, finalizou leninha.