Integrantes de entidades que representam policiais científicos, médicos legistas e peritos criminais de Pernambuco rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo. Nesta sexta (25), os representantes das categorias anunciaram a disposição de entregar cargos de chefia.
A decisão foi anunciada dois dias depois de o governo de Pernambuco enviar para a Assembleia Legislativa (Alepe) propostas de reajuste salarial entre 16% e 20% paras a polícias e os bombeiros.
Também na quarta (23), policiais civis suspenderam a greve que durou nove dias. A categoria também rejeitou a proposta de reajuste e anunciou uma “operação-padrão”, com trabalho em “ritmo mais lento”.
Nesta sexta, participaram da assembleia os representantes do Sindicato dos Peritos Oficiais de Natureza Criminal ( Sinspocrim), da Associação de Polícia Científica (Apoc-PE), e da Associação Pernambucana de Medicina e Odontologia Legal (Apemol).
De acordo com as categorias, ficou definida a entrega dos cargos de coordenação dos plantões no Instituto de Medicina Legal (IML) e dos cargos de chefia dos Institutos de Criminalística e Genética Forense.
Além disso, os representantes das entidades informaram que serão entregues os cargos de jornada extra.
Na prática, a partir da 0h de sábado (26), segundo as entidades, haverá programação de ações.
De acordo com o presidente do Sinspocrim, Carlos Medeiros, a categoria ficou insatisfeita com o “tratamento desrespeitoso” com os peritos criminais.
Segundo as entidades, foi oferecido aos peritos um reajuste de 16%. “É o menor previsto nos projetos enviados para a Alepe”, afirmou Medeiros.
(G1 Pernambuco/Foto: Pedro Alves/)