O Ministério do Trabalho divulgou, na última semana, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de maio. No período, 47.239 pernambucanos tiveram suas carteiras assinadas, sendo 4.252 a mais do que em abril.
Contudo, o saldo de admissões — ou seja, o quantitativo de pessoas contratadas menos o número de trabalhadores demitidos — foi baixo, somando 464 novos postos de emprego no período.
Apesar disso, o saldo de carteiras assinadas em maio foi maior do que nos últimos dois meses, quando a estatística foi negativa: em abril, foram eliminados 2.714 empregos em Pernambuco, e em março, menos 5.615.
Os setores que mais abriram vagas no Estado em maio foram os de serviços (1.602), comércio (616) e construção civil (392).
Para o governo Raquel Lyra, os números “confirmam uma mudança de tendência e indicam o início da recuperação do Estado na geração de empregos“.
“Todos esses números refletem o trabalho que o Governo de Pernambuco vem fazendo para que, efetivamente, consiga gerar emprego, renda e dignidade para a população do Estado. Esse é o nosso foco e vamos continuar trabalhando para melhorar os números em relação a empregados em Pernambuco”, afirmou Cristiane Andrade, secretária executiva de Trabalho e Qualificação da SEDEPE-PE.
Entretanto, ainda de acordo com o Caged, Pernambuco tem acumulado negativo em 2023, com saldo de 372 vagas fechadas. No mesmo período de 2022, 6.543 novos postos de trabalho haviam sido criados.
“Em relação à intermediação de mão de obra no Estado, vale destacar o papel das unidades da Agência do Trabalho, administradas pela Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (SEDEPE). Apenas em maio deste ano, foi realizado o total de, aproximadamente, 24 mil atendimentos nas diversas regiões do Estado, ou seja, uma média de 1.090 atendimentos por dia útil”, diz o governo do estado.
Fonte: JC
