Pernambuco confirmou, nesta quarta (23), a segunda morte por dengue em 2024. Além disso, o Estado soma 1.921 casos confirmados da doença, este ano. O dado está no novo boletim de arboviroses, divulgado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE).
Na atualização anterior, na quarta-feira (17), o Estado contabilizava 1.434 confirmações. Portanto, houve um aumento de quase 500 casos confirmados. Desse total de confirmações, o Estado aponta 35 casos graves de dengue.
Desde o início do ano, duas mortes foram confirmadas. A primeira foi de um homem de 53 anos que morava em Tuparetama, no Sertão. A segunda morte por dengue deste ano, no Estado, foi de uma mulher de 47 anos, que morava em Moreilândia, no Sertão de Pernambuco. Ela foi a óbito no dia 2 de fevereiro, em uma unidade de saúde do Recife, mas só agora a confirmação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
Prováveis
O boletim também mostra que, desde o início de 2024, foram notificados 22.459 casos prováveis de dengue. Isso representa um aumento de 593,2%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Pernambuco investiga 30 casos de mortes que podem ter sido provocadas por dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya. A incidência de dengue está em 247,9 casos para cada 100 mil habitantes. As pessoas que têm entre 20 e 29 anos de idade continuam sendo as principais vítimas da dengue no Estado.
Chikungunya
Ainda conforme o boletim, Pernambuco já confirmou 328 casos de chikungunya, desde o início deste ano. Isso significa que houve um aumento de casos confirmados dessa arbovirose. Entre casos prováveis dessa arbovirose, o Estado aponta que já notificou, em 2024, 3.546 ocorrências.
No boletim anterior, o número de casos prováveis de chikungunya era de 3.439. Agora, o número de ocorrências dessa arbovirose é 199,5% maior do que o registrado no ano passado. A incidência está em 39,1 para cada 100 mil habitantes.
Zika
O estado ainda não confirmou casos de zika este ano. Sobre os casos prováveis, são 414 notificações, o que corresponde a um aumento de mais 1.556% em relação ao mesmo período do ano passado.
Estão sob investigação 56 casos prováveis em grávidas. Há dez anos, uma grande crise de zika provocou a onda de nascimentos de bebês com microcefalia no Estado.
Risco
O boletim mostra, ainda, que 31% dos domicílios do estado têm alto risco de infestação de mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. O risco médio está em 54,9% e o baixo, em 14,1%.