Pernambuco terá R$ 1,9 bilhão do Plano Safra 2024/2025 pelo Banco do Nordeste

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BNB terá um total de R$ 21,8 bilhões para aplicar em agricultura em sua área de atuação, entre julho de 2024 e junho do próximo ano 

Os projetos de produtores rurais e agricultores familiares em Pernambuco terão à disposição um total de R$ 1,9 bilhão do Plano Safra 2024/2025. Os recursos operados pelo Banco do Nordeste (BNB) podem ser contratados entre julho deste ano e junho de 2025. O valor é quase R$ 200 milhões a mais do que o contratado no estado no último ciclo (2023/2024).

Os agricultores familiares no estado terão R$ 1,25 bilhão. Já para a agricultura empresarial são R$ 670 milhões disponíveis.

Segundo o superintendente estadual do BNB, Hugo Luiz Queiroz, o objetivo é elevar a aplicação dos recursos em programas diferenciados que contribuam para o avanço na sustentabilidade do setor. “Somente no último ciclo, ou seja, no plano safra anterior, foram contratados R$ 1,7 bilhões, com destaque para a pecuária, cujo setor foi destinatário por R$ 1,1 bilhão. Para o ciclo 2024/2025, o orçamento previsto será de R$ 1,9 bilhões, que será destinando em sua maioria para a agricultura familiar, com fortalecimento, em especial, das vocações socioeconômicas do Estado”, afirma.

R$ 21,8 bilhões para BNB
O Plano Safra 2024/2025 foi anunciado, no último dia 3, pelo Governo Federal com a destinação de R$ 21,8 bilhões pelo Banco do Nordeste para aplicação nos estados nordestinos e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo. O valor está R$ 1,8 bilhão maior do que o disponibilizado no Plano Safra anterior.

Segundo o superintendente de Agronegócio e Agricultura Familiar do BNB, Luiz Sérgio Farias Machado, serão R$ 10,3 bilhões para aplicação na agricultura familiar R$ 11,5 bilhões para os projetos de agronegócios.

“Somos o principal agente financeiro do agronegócio na nossa área de atuação. Quase metade de todo crédito rural passa pelo Banco do Nordeste. Com isso, estamos ajudando os grandes e, principalmente, os pequenos produtores, agricultores e agricultoras familiares a melhorar sua competitividade com investimento em inovação e sustentabilidade”, afirma Luiz Sérgio.