O Nossa Voz desta sexta-feira (31), último do ano, foi pra lá de especial. Neya Gonçalves e Karine Paixão receberam diversos convidados para falar sobre as perspectivas de 2022:Pandemia, eleições, mercado econômico, conjuntura política, além de uma retrospectiva de tudo o que foi assunto no ano de 2021.
O PhD em economia pela UFPE e sócio fundador da CEDES Consultoria, Écio Costa, falou sobre o que podemos aguardar de 2022 na área econômica.
“Em 2022 as eleições serão fator determinante para os investimentos de algumas empresas, a incerteza política também traz essa incerteza econômica que pode dificultar o crescimento econômico do país”, diz.
No estúdio, os professores Dr. João Ricardo Lima, coordenador do colegiado de Economia da Facape, e Celso Franca, sociólogo e Dr. em Ciências da Educação e Gestão de Negócios Internacionais complementaram o que esperam em relação a economia no próximo ano.
“A gente cria boas expectativas pro ano que vem e de fato empresários e investidores estão de olho em quem efetivamente vai ser candidato na política e quem vai compor a equipe econômica para tomar decisões. A inflação que chegou a 10% este ano impactou bastante no aumento do custo de vida, pois aumentou combustível e assim outros produtos também, só a cesta básica em Petrolina e Juazeiro subiu cerca de 14%. As pessoas precisam entender que os seus recursos, cada vez mais, precisam ser utilizados da melhor forma possível. É essencial fazer planejamento e entender seus gastos” explica.
Celso Franca corroborou a fala de João Ricardo e destacou que será necessário apertar os cintos: “procurar conter gastos, substituir hábitos por outros e neste momento de crise, em que todos os países passam, uns mais que outros, “se virar nos 30″. Quanto à questão política, os políticos precisam olhar de fato para a população,a Pandemia teve sua parcela de culpa, mas não podemos colocar tudo na conta dela”, argumentou.
O consultor da TGI Gestão e Estratégia, Fábio Menezes, que participou do Nossa Voz durante todo o ano, destacou que o 2022 será desafiante. “O novo ano será cheio de desafios e nós esperamos que a pandemia nos deixe definitivamente e assim possamos restabelecer a ordem econômica mundial”, afirmou.