A cidade de Petrolina alcançou um marco histórico no Poder Judiciário de Pernambuco. Com a recente elevação da Comarca à categoria de 3ª Entrância, o município passa a ter estrutura equivalente às comarcas da capital. O avanço foi oficializado nesta terça-feira (14), com a publicação do Ato nº 1104/2025 – Julgamento do Edital nº 10/25 – PA no Diário da Justiça.
O juiz Marcos Franco Bacelar, que atua na Vara da Infância e Juventude, foi promovido e se tornou o primeiro magistrado da história de Petrolina a ocupar o cargo de 3ª Entrância, consolidando um momento simbólico para o Sertão do São Francisco.
“É um momento de grande significado, não só para mim, mas para todos os que trabalham com a promoção do bem comum e com a pacificação social em Petrolina. A elevação da Comarca traz mais responsabilidades, mas também maiores oportunidades para que possamos oferecer uma prestação jurisdicional mais célere e eficaz para a população”, destacou o magistrado.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a medida faz parte do plano de modernização e reestruturação do sistema judiciário estadual, levando em consideração o crescimento e a relevância de algumas comarcas estratégicas. Além de Petrolina, também foram elevadas as comarcas de Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Garanhuns.
Com a nova classificação, a Comarca de Petrolina ganha maior autonomia e estrutura, fortalecendo o atendimento à população e ampliando a presença do Judiciário no interior.
“Essas comarcas passam a ter um novo patamar de importância jurídica para o Estado. Petrolina, por exemplo, é a única cidade do Sertão com essa elevação, o que reforça seu papel regional e o crescimento da Justiça no interior”, explicou o juiz Bacelar.
A mudança marca uma nova fase para o sistema judiciário sertanejo, com expectativa de melhorias na infraestrutura, no número de servidores e na capacidade de resposta aos processos.
A partir de agora, Petrolina passa a integrar o seleto grupo de comarcas que se equiparam às da capital, consolidando-se como referência jurídica no interior pernambucano.