Em entrevista ao programa Nossa Voz nesta quinta-feira (15), o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) falou sobre o cenário que se desenha nas eleições 2020 em Petrolina. Nomes como Julio Lossio, Odacy Amorim, Gabriel Menezes, Cristina Costa, Rosalvo Antônio, Lucinha Mota e o próprio deputado, que já foi anunciado como possível pré-candidato a prefeito de Petrolina, formam um grande bloco de Oposição que tem a missão de desbancar o atual prefeito Miguel Coelho, que certamente vai tentar a reeleição.
Sobre essa gama de nomes oposicionistas, Lucas Ramos disse: “Eu vibro com essa oportunidade que o petrolinense terá nas próximas eleições de escolher, dentre tantas opções, aquele que melhor o representará à frente da prefeitura municipal. Eu, particularmente, lamento muito que historicamente Petrolina tenha tão poucos candidatos, polarizando sempre a discussão entre ‘Esquerda’ e ‘Direita’, entre ‘Governo’ e ‘Oposição’. Pela primeira vez, e diante de um cenário com possibilidade de segundo turno, Petrolina apresenta de cinco a seis candidatos”, opinou.
O deputado ainda alfinetou o suposto favoritismo do prefeito Miguel Coelho no pleito do ano que vem. “Eu não posso e não consigo, por onde ando, enxergar esse favoritismo por parte da gestão atual. Afinal de contas é o prefeito Miguel Coelho que tem que caminhar por Petrolina dizendo porque apoia a Reforma Trabalhista, a Reforma Previdenciária e porque que apoia a retirada de direitos dos trabalhadores, de homens e mulheres que vão ter que trabalhar 40 anos de suas vidas pra terem o direito a uma aposentadoria integral”, declarou Lucas, pontuando que o prefeito faz parte do grupo político que está aprofundando a desigualdade no país.
Para Ramos, a aproximação com o presidente poderá custar caro. “Eu tenho certeza que essa aproximação do prefeito Miguel Coelho com o governo Bolsonaro, vai ser cobrada nas ruas. Da mesma forma que os partidos como o PSB, que estou filiado há 15 anos e que deverá apresentar candidatura própria nas próximas eleições, nós temos um posicionamento completamente diferente”, comparou o parlamentar, complementando que o prefeito “trabalha para o Centro, de costas para a periferia” do município.