A delegada seccional de Petrolina, Isabela Fonseca participou do Nossa Voz desta quinta-feira (25) e falou sobre a redução de homicídio e aumento da taxa da resolução de crimes. A delegada também foi questionada sobre as investigações de crimes recentes e de casos emblemáticos como o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, que ocorreu em 2015.
Taxa de resolução de crimes
De acordo com a delegada, a Polícia Civil de Petrolina conseguiu alcançar uma taxa de solução de crimes maior do que a média nacional. “Com o trabalho integrados das polícias, a gente têm registrado tanto uma diminuição do número de homicídios, comparado ao ano passado, quanto um aumento na taxa de resolução desses homicídios. A gente fechou o primeiro semestre de 2019 com a taxa de resolução acima de 60%, o que é muito superior à média nacional”, destacou Isabella Fonseca.
O perfil dos crimes violentes cometidos permanece o mesmo. “A maior parte dos crimes está relacionada à atividade criminosa e envolvimento com tráfico de drogas”, relatou a delegada, destacando que boa parte dos crimes do tipo acontece na área rural.
Investigações de homicídios em Petrolina
Questionada sobre o duplo homicídio registrado na última quinta (19) no bairro Loteamento Recife e sobre o assassinato do homem que estava parado no semáforo do cruzamento das Avenidas da Integração e Honorato Viana, a delegada não deu detalhes, mas garantiu que a polícia está se empenhando na resolução dos casos.
Os ouvintes do Nossa Voz também cobraram explicações sobre o andamento do Caso Beatriz Angélica, que desde 2015 está sem solução e sobre a nota divulgada pela defesa do ex-funcionário terceirizado do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Allison Henrique, que acusa da polícia de perder as imagens e tentar transformar o acusado em “bode expiatório”. A delegada Isabella Fonseca reforçou que o caso corre em segredo de Justiça e que, como existe outra delegada responsável, ela não poderia comentar sobre o caso.
Na última sexta (19), a mãe de Beatriz, Lucinha Mota concedeu entrevista ao Nossa Voz e criticou o trabalho da Polícia Civil no caso. A família da menina e o grupo ‘Somos Todos Beatriz’ querem que o Estado de Pernambuco entregue o caso a Polícia Federal, já que o estado não teria “interesse” em solucionar o caso.